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Boletim pessoal do BB esconde problemas

Linha fina
Funcionários vão demonstrar rejeição ao plano de funções no próximo dia 30
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São Paulo - A Diretoria de Relações com Funcionários do Banco do Brasil emitiu na segunda-feira 8, mais um boletim pessoal tentando convencer os trabalhadores de que o Plano de Funções criado pela Diretoria de Gestão de Pessoas tem ampla aceitação, apregoando que 30% do público alvo das funções de seis horas aderiram ao plano.

“Já os trabalhadores afirmam nas conversas entre colegas e com os dirigentes sindicais que estão descontentes com a gestão de pessoas do banco e que se sentem desrespeitados pela empresa e por isso estão apoiando as ações judiciais por grupos, o que causará aumento do passivo trabalhista. Esses profissionais também apontam que vão participar ativamente dos protestos do dia 30, quando haverá 24 horas de luta nacional por negociação séria. Até lá, vamos continuar a dar visibilidade às nossas reivindicações por meio de manifestações”, afirma Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato.

No Boletim Pessoal, o banco mais uma vez afirmou que não aceita negociar. “Isso é uma demonstração da intransigência da alta administração que não quer discutir seriamente os problemas apontados pelos trabalhadores”, destaca o dirigente sindical. No último encontro para discutir premissas para ascensão profissional, realizado em 26 de março, a Comissão de Empresa dos Funcionários cobrou uma reunião sobre o Plano de Funções e os representantes do BB afirmaram que fariam reunião no dia 9 de abril  para ouvir as reclamações dos trabalhadores.

“Os funcionários querem negociação para discutir a manutenção das verbas de função que foram reduzidas, garantias de que as comissões terão reajustes no futuro e não serão perdidas no caso de transferência para outra unidade ou função e reverter a redução salarial. Ao afirmar que o plano está assimilado e consolidado e que quer elevar relações trabalhistas a um novo patamar, o banco faz pura provocação”, completa Ernesto.

Redação - 9/4/2013

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