São Paulo – O fim dos descomissionamentos sem critérios, os problemas que afetam as condições de trabalho dos tesoureiros e a instalação de login único serão os temas principais da negociação entre dirigentes sindicais e a direção Caixa Federal marcada para 17 de abril, em Brasília.
Segundo o integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) Dionísio Reis um dos compromissos assumidos pela direção da Caixa Federal durante a Campanha Nacional Unificada 2012, o qual consta na cláusula 54 do acordo aditivo, é o de que a empresa apresentaria, até 31 de março, proposta para estabelecer regras para descomissionamento, a partir de sugestões encaminhadas pelos empregados. O prazo expirou e a Caixa não apresentou nada aos trabalhadores.
“O clima nas unidades é tenso, com excesso de trabalho e medo constante de descomissionamentos, os quais ocorrem sob critérios desconhecidos”, denuncia Dionísio, esclarecendo que atualmente não existe parâmetro para a retirada de função e que a medida é prerrogativa exclusiva dos gestores.
Tesouraria e Login - Na negociação, o movimento sindical irá cobrar soluções para o excesso de atribuições dos tesoureiros, o que passa, segundo Dionísio, pela contratação de empregados para o serviço de retaguarda das agências, além da construção de corredores nas unidades para abastecer o autoatendimento. “Os corredores são essenciais para impedir a visualização dos tesoureiros, preservando-os no momento em que suprem os equipamentos com numerário. É uma medida de segurança fundamental que a Caixa teima em não implantar”, acrescenta o dirigente.
Outro tema a ser abordado se refere à implantação do login único, conquistado na campanha de 2012. A ferramenta busca melhorar as condições de trabalho e evitar fraudes no ponto eletrônico. Os representantes dos empregados irão cobrar informações sobre o dispositivo que começou a ser instalado nos edifícios Matriz I e II, na Filial e nas superintendências regionais. As entidades sindicais defendem agilidade da Caixa na implantação do login único também para os empregados das agências.
“Os bancários têm de acompanhar esse processo cuidadosamente e, se necessário, denunciar qualquer problema no novo sistema”, acrescenta Dionísio.
Redação, com informações da Fetec-CUT/SP - 12/4/2013
