São Paulo – A Comissão de Valores Imobiliários (CVM)obrigou o Banco do Brasil a suspender a oferta pública de distribuição de ações de emissão da BB Securidade Participações S.A. A medida deve-se à “utilização de materiais publicitários irregulares na divulgação da oferta”.
A medida foi tomada na sexta 12 e revogada na quarta 17, pela própria CVM, porque a empresa teria encaminhado documentação à Comissão e adotado providências. As informações divulgadas pela imprensa apontam que o motivo foi a oferta de ações a clientes de forma irregular.
Para o Sindicato, o prejuízo causado à imagem do BB no Brasil e no exterior, onde a notícia vazou em grandes redes de comunicação, é responsabilidade da alta direção da empresa e de suas superintendências, que têm exigido metas abusivas e exercido assédio moral para venda de produtos e, agora, das ações. As ofertas feitas por telefone foram o motivo da suspensão das vendas. O Sindicato teve acesso a documento da Super Varejo Governo São Paulo Capital SP no qual constava a orientação expressa: “não utilize formas de contato não autorizadas pela CVM” e “e-mail estão terminantemente proibidos”, indicativo claro das irregularidades denunciadas na CVM.
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“Os funcionários também denunciaram ao Sindicato que a Superintendência estava orientando a vender primeiro e deixar a assinatura para depois, se conseguir. O risco de reclamações no Procon com prejuízo para o comissionado é grande, mas o superintendente sai limpo e ainda é promovido, vergonhosa postura, que ainda prejudicou a imagem do BB. Passou da hora do governo acompanhar de perto a gestão de pessoas do banco e a gestão dos negócios. A empresa está doente, culpa de uma gestão doente”, afirma o diretor executivo do Sindicato, Ernesto Izumi.
Redação - 18/4/2013
