01/04/2013 - 10:15 19/01/2017 - 22:16 Imagem Destaque Alguns dos fatos mais marcantes da trajetória do Sindicato estão retratados nesta linha do tempo. Na foto, o prédio onde funcionou a Associação dos Funcionários de Bancos do estado de São Paulo, fundada em 1923 Arquivo DPH 1924: criado o clube bancário e o jornal Vida Bancária Arte: Seeb/SP 1929: crack da bolsa de Nova York Arte: Seeb/SP Em 1930 Getúlio Vargas assume a Presidência da República, fecha o Congresso Nacional e nomeia interventores para os estados. O golpe atinge a autonomia da oligarquia paulista. Na foto, manifestação no Centro Iconographia Em 1931 Vargas cria o Ministério do Trabalho e inicia uma política intervencionista na organização dos trabalhadores, o que, em 1936, resultará na intervenção do governo no Sindicato. A Lei 19.770 transforma sindicatos em instituições de direitos. Na foto, Vargas visita o Sindicato Iconographia Em 1931 ocorre a compra da primeira sede própria, na Rua Conselheiro Furtado Cedoc No dia 18 de abril de 1932 é deflagrada a primeira greve dos bancários. Supressão de gratificações e demissão de funcionários, além da exigência da hora extra noturna, motivaram a paralisação, que ocorreu em frente do banco do estado de SP Arquivo do Estado - DP Estoura em 9 de julho de 1932 a Revolução Constitucionalista. Os paulistas, insatisfeitos com Getúlio Vargas, exigiam a elaboração de uma nova Constituição e a convocação de eleições para presidentes como forma de a oligarquia paulista voltar ao poder MIS 1932: Nasce O Bancario, “órgão real de defesa da classe dos infelizes proletários de colarinho e gravata”. Editado pela oposição, marca o início da reação da categoria, pela uniformidade do horário, aposentadoria, participação nos lucros, contrato coletivo e jornada de 6 horas Arte: Seeb/SP 1933: A Associação se torna Sindicato dos Bancários de São Paulo Arte: Seeb/SP Greve nacional é deflagrada em julho de 1934, com aprovação de 1.200 bancários (foto) e duração de três dias. A paralisação deu resultado: foi criado o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários (IAPB) e é um marco na conquista da história da categoria Arquivo do Estado - AG 1934: Getúlio Vargas é eleito presidente da República pelo Congresso Nacional Divulgação Mobilização durante a greve de 1934. Os bancários iam em passeata a todos os jornais para levar diretamente à imprensa suas reivindicações Arquivo do Estado - AG Em 1935 é aprovada a Lei de Segurança Nacional, com forte repressão aos grupos de esquerda. Bancários desencadeiam luta pelo salário mínimo nacional da categoria Cedoc - VB 1937: Congresso Nacional é fechado e é instaurado o Estado Novo. Vargas (de branco, ao centro) passa a legislar por decretos-lei. Na foto, homenagem dos sindicatos paulistas à promulgação do Estado Novo. Ao centro, de óculos e terno escuro, o diretor do Sindicato Memolo Neto Arte: Seeb/SP Em 1939 uma junta provisória assume o comando do Sindicato. A medida teve o objetivo de impor as novas regras da Lei 1.402, que submetia ainda mais os sindicatos ao poder estatal. Relatório do Dops (imagem) pedia prisão de bancários Cedoc Brasil apoia os aliados na Segunda Guerra Mundial em 1942. Sindicato aderiu ao movimento, participando de uma campanha que comprou um avião, doado ao Ministério da Aeronáutica Cedoc - FB 1943: Toda legislação social e trabalhista é reunida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que até hoje regulamenta relações entre patrões e trabalhadores Arte: Seeb/SP 1944: É criado o Centro Democrático dos Bancários, que dentre seus princípios mantém a defesa das conquistas, como jornada de seis horas, estabilidade, aposentadoria, além da luta pela liberdade e autonomia sindicais Arte: Seeb/SP 1945: Acaba a Segunda Guerra Mundial. No Brasil, o Estado Novo cai e a democracia é instaurada por um período que perduraria até o golpe militar de 1964. No Sindicato, é retomado o caminho construído em 1934/35 e que foi interrompido com a intervenção do governo