12/04/2013 - 12:49 19/01/2017 - 22:16 Imagem Destaque 1946:Após o fim do Estado Novo e a eleição de Dutra para a Presidência, estouram greves no país. Em março, é promulgada a Lei de Greve, que impede a paralisação nos setores essenciais. Em 24 de janeiro, é deflagrada a 2ª greve nacional da categoria com adesão de 40 mil bancários e 19 dias de duração Arquivo do Estado - AG 1947: Fim da Segunda Guerra e início da Guerra Fria. No Brasil, as reivindicações trabalhistas passam a ser encaradas como ameaças comunistas. Em 7 de maio, no mesmo dia em que o TSE cassa o registro do PCB, o Sindicato sofre sua terceira intervenção em duas décadas de existência Arquivo do Estado - H 1951: Nova diretoria no Sindicato. Em 28 de agosto, os bancários desafiam a Lei de Greve, com paralisação de 69 dias. Apesar de serem reprimidos pelas autoridades, conseguem reajuste de 31%. A data se torna Dia do Bancário Cedoc 1951: Getúlio Vargas assume o poder, permanecendo até 1954. Com a eleição de Juscelino Kubitschek e seu vice, João Goulart, tem início a chamada política desenvolvimentista Divulgação 1953: É criado o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE), futuro BNDES, com objetivo de financiar projetos de infraestrutura do país Arte: Seeb/SP 1955: Fundação do Dieese (foto), fruto da articulação entre os sindicatos para contrapor os índices oficiais do custo de vida. Primeiro presidente foi o bancário Salvador Losacco Cedoc 1958: No VII Congresso Nacional, os bancários constituem a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Contec) Arte: Seeb/SP 1961: A 3ª greve nacional começa em 21/10. Os bancos privados não aderiram de início devido à negociação, mas no BB foi total, com a conquista de reajuste de 40%. No dia 7/11 é a vez dos privados de São Paulo. Durou dois dias e ficou marcada como a “Greve da Dignidade”. O Tribunal determinou 60% Arquivo do Estado - FSP 1962: Aprovada Lei 4.090, do salário mínimo. Os bancários conseguem, por meio da 4ª greve nacional, aumento de 60%, adicional por tempo de serviço e gratificação para cargos de comissão. No final do ano, é conquistado o fim do trabalho aos sábados Arquivo do Estado - DP 1963: Na quinta greve nacional da categoria, a decisão da Justiça do Trabalho determina 70% de aumento, anuênio e correção do quinquênio Iconographia 1964: O golpe militar derruba João Goulart e a repressão é instalada. Todos os sindicatos e federações bancários e a Contec sofreram intervenções. O AI-1 cassou direitos políticos de 376 funcionários do BB. Na foto (segundo da direita para esquerda) o ditador Castello Branco e sua equipe econômica Arte: Seeb/SP 1964: É criado o Banco Central, que se torna o executor da política monetária, e o governo cria dificuldades para pequenos e médios bancos, favorecendo o aparecimento de conglomerados no setor Vivian Rosa 1966: O Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB) é extinto. No mesmo ano, é instituído o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que põe fim à estabilidade no emprego Divulgação / FGTS 1968: Passeata dos 100 mil contra a ditadura militar, realizada no dia 26 de junho, no Rio de Janeiro Arquivo JB 1968: É decretado o Ato Institucional nº 5 Arte: Seeb/SP 1970: Em paralelo ao “milagre econômico”, a concentração de renda aumenta no país e grande parte das lideranças sindicais é presa, banida ou assassinada pelos órgãos de repressão Arte: Seeb/SP 1975: O assassinato do jornalista Vladimir Herzog comove a sociedade. Uma semana depois, cerca de oito mil pessoas se unem na Praça da Sé em homenagem ao jornalista. Foi a primeira grande manifestação de protesto desde o AI-5 Instituto Vladmir Herzog 1978: Os bancários entram em greve no final de agosto, sob a liderança da oposição bancária. A palavra de ordem era 65% ou greve Juca Martins 1979: A oposição ganha as eleições com cerca de 5 mil votos de diferença. Uma nova fase tem início na história do Sindicato dos Bancários de São Paulo Cedoc