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São Paulo – O Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal aprovou na quinta-feira 23, durante reunião em Brasília, a proposta de incorporação do plano de benefícios REB ao Novo Plano da Funcef. Como já havia sido ratificada pelo Conselho Deliberativo da Fundação e pelo Conselho Diretor do banco, a metodologia segue agora para análise do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest).
“Os avanços são resultado de anos de luta. Desde 2009, quando se aprovou a incorporação do REB, houve muita pressão das entidades representativas dos empregados e aposentados da Caixa. Ainda faltam alguns passos, mas nunca estivemos tão perto. São cerca de 9 mil participantes que estão acumulando prejuízos, porque poderiam estar em um plano de benefícios muito melhor”, destaca Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa/Contraf-CUT) e ex-conselheira deliberativa eleita da Funcef.
Fernando Neiva, representante titular dos empregados no CA, avalia: “Estamos otimistas quanto à aprovação da proposta por todas as instâncias competentes”. Para a suplente Maria Rita Serrano, “a incorporação vai promover a isonomia para um grupo de empregados e assistidos que contratou um plano com direitos rebaixados”. Após a manifestação favorável dos órgãos reguladores, a metodologia deverá ser divulgada aos participantes.
Investigações – Na reunião desta quinta-feira, os dois conselheiros eleitos questionaram quais procedimentos estão sendo adotados pela Caixa com relação à Operação Lava Jato. “A presidente Miriam Belchior informou que está abrindo apuração interna para averiguar os fatos denunciados pela Polícia Federal. Ela também reiterou que a Caixa vai colaborar com as investigações e encaminhar os contratos relacionados às empresas citadas à Controladoria Geral da União, à PF e ao Ministério Público Federal”, relata Maria Rita Serrano.
Descontentamento com a Caixa – No debate sobre o orçamento da Caixa, Fernando Neiva e Maria Rita Serrano também relataram o descontentamento dos empregados com medidas que têm sido adotadas para reduzir custos. É o caso do cerceamento nas substituições e no pagamento de horas extras, bem como a falta de contratações para substituir os que estão saindo no Plano de Apoio à Aposentadoria. Para eles, a empresa precisa acelerar o ritmo das convocações, a fim de evitar a sobrecarga dos trabalhadores e a piora das condições de trabalho e do atendimento prestado à população nas agências.
Redação com informações da Fenae – 24/4/2015
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