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Sindicato leva queixas de funcionários à Gepes do BB

Linha fina
Foram discutidos problemas relacionados a licenças médicas, más condições no ambiente de trabalho e processos seletivos viciados
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São Paulo – Reivindicações e queixas dos trabalhadores do Banco do Brasil relacionados a licença médica e a más condições no ambiente de trabalho foram levadas por dirigentes sindicais à Gepes (Gestão de Pessoas de São Paulo). A representação do BB se comprometeu com prazos que serão cobrados pelo Sindicato. A reunião ocorreu na quinta-feira 3.

Entre afastados por acidente de trabalho ou doença há quem esteja sem rendimentos pelo banco e INSS, pois foi considerado apto ao trabalho pela Previdência Social - e, portanto, deixa de receber o benefício –, mas é avaliado como inapto pelo médico do trabalho da Cassi. Desta forma, é necessário que o banco autorize a licença com proventos pagos pela empresa, que, segundo relatos, estariam atrasando.

Há também trabalhadores que perdem a comissão de funcionários no retorno da licença-saúde apesar de terem direito a sua manutenção por trabalharem mais de dez anos na função. O Sindicato está analisando a questão juridicamente e orienta os funcionários a entrarem em contato pelo [email protected]. E ainda bancários que reclamam de dificuldades em entender os créditos e débitos dos benefícios do INSS e dos salários.

A Gepes destacou que a licença com proventos somente pelo banco são conduzidos atualmente pela Diretoria de Relações com Funcionários. “É estranha a centralização de todos os casos do país. Nossa primeira impressão é que seriam conduzidos com melhor atenção localmente", diz o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi. "Mas o mais importante é que a unidade responsável tenha estrutura, com funcionários e condições para atender a demanda dos trabalhadores. Os casos de perda da comissão devem ser encaminhados juridicamente por meio do Sindicato. Já quanto às dúvidas com os créditos e débitos é responsabilidade da CSL Brasília, mas o Sindicato pode auxiliar o trabalhador no entendimento e também cobrar o banco para que haja mais esclarecimentos sobre como proceder em caso de afastamentos. É o que estamos encaminhando”, acrescenta.

Problemas específicos - Também foram apresentados problemas específicos de funcionários de alguns departamentos do banco. É o caso dos bancários da PSO (Plataforma de Suporte Operacional) do prédio de Campos de Piratininga, que reclamam de cadeiras em má conservação, persianas quebradas e sujeira no ar condicionado. A Gepes se comprometeu em fazer relatório até sexta-feira 11 e solicitar a troca das cadeiras e outras medidas para melhorar as condições de trabalho.

Aos bancários da PSO de Campos de Piratininga também falta acesso a serviços do programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), pois a quick massage e a ginástica laboral só são oferecidas no prédio da São João. Além disso, os trabalhadores acabam prejudicados pela centralização da verba QVT e ficam impedidos de participar até de comemorações de aniversário. O Sindicato vai procurar a administração para discutir melhorias.

Outra reclamação, desta vez da agência Avenida Paulista, refere-se ao calor e risco de insolação dos atendentes que trabalham entregando senhas aos clientes, em local sem cobertura. A Gepes disse que avaliaria a situação e daria resposta na sexta-feira 11.

Seleção – Na reunião, os dirigentes também abordaram as denúncias de funcionários que apontam processos seletivos viciados em departamentos e agências, em especial no CSO 1900, do Complexo São João. A Gepes destacou que é parte de suas funções auxiliar as demais áreas em processos seletivos, quando convidada, e se colocou à disposição das unidades. O assunto agora vai ser levado para a administração do CSO 1900.

“O Sindicato vai acompanhar as datas e buscar outras instâncias para discutir os problemas. Mudanças de endereço em função de necessidades de reformas causam muitos problemas. A lógica de pensar apenas nos negócios acaba prejudicando o ambiente de trabalho e desanimando funcionários. É preciso mudar a mentalidade da direção do banco e também dos administradores”, conclui Ernesto.


Redação - 4/5/2012

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