São Paulo – As manifestações contra a postura do Santander de tentar intimidar a organização sindical e ferir o direito dos trabalhadores de se expressarem livremente continuaram nesta sexta-feira 24. Dessa vez, a distribuição de carta aberta aconteceu nas principais concentrações do banco: Torre, Casa 1, 2 e 3, SP 1 e 2, e Bráulio Gomes.
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Em diálogo com os trabalhadores, os dirigentes explicaram a tentativa do Santander de intimidar na Justiça a atuação das entidades sindicais por meio de ações indenizatórias por danos morais. A estratégia foi usada pela primeira vez em 2011, em função do protesto no jogo final da Copa Libertadores, que tinha o Santander como patrocinador. As entidades sindicais foram condenadas ao pagamento de R$ 1,5 milhão e recorreram, aguardando julgamento.
Agora o banco espanhol recorre à mesma tática em função do protesto realizado em todo Brasil no dia 11 de abril de 2013, contra falta de funcionários, pelo fim das demissões, das metas abusivas e do assédio moral.
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Na quarta-feira 22, atos em agências nas principais regiões de São Paulo denunciaram as práticas antissindicais do banco aos clientes e funcionários, com distribuição da carta aberta. Na quinta 23, no Dia Internacional de Repúdio às Práticas Antissindicais do Santander no Brasil, além da distribuição de carta aberta à população nas saídas dos metrôs, faixas nos principais semáforos da Avenida Paulista denunciaram a postura antissindical adotada pelo banco espanhol no Brasil.
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Redação – 24/5/2013
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Em mais um dia de repúdio às práticas antissindicais da instituição financeira no Brasil, bancários distribuem carta aberta aos funcionários de sete concentrações do banco
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