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Retomada pauta específica com o Bradesco

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Em reunião, Comissão Organizadora dos Empregados deixa claro que fim das demissões é prioridade
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São Paulo – A prioridade dos bancários do Bradesco é a defesa dos empregos e o fim das demissões. Esse foi o recado claro passado pela Comissão Organizadora dos Empregados (COE) à direção do banco em reunião realizada na quarta-feira 25. O encontro retomou os debates em torno da pauta específica dos funcionários da instituição financeira. No mesmo dia, os bancários fizeram um ato lúdico em frente à Cidade de Deus, matriz do banco em Osasco.

> Dia de luta cobra fim das demissões 

“Os representantes do Bradesco afirmaram mais uma vez que não existe processo de reestruturação e nem demissões em massa no banco. Entretanto, o movimento sindical em todo o país apurou justamente o contrário. Apenas nos três primeiros meses do ano, o Bradesco cortou 1.466 postos de trabalho, mesmo com lucro de R$ 4,113 bilhões. Isso é injustificável sob qualquer aspecto”, diz a diretora do Sindicato e bancária do Bradesco, Neiva Maria.

“Reafirmamos que, enquanto o banco não interromper esta política absurda e arbitrária de cortes, vamos intensificar cada vez mais os protestos e paralisações nos locais de trabalho”, acrescenta a dirigente sindical.

Além da questão principal, a defesa dos empregos, também foram apresentadas outras reivindicações fundamentais da pauta específica: parcelamento do adiantamento de férias, auxílio-educação, licença-adoção, VR e VA com mais opções para a divisão do valor.

> Aprovada pauta de reivindicações do Bradesco

A pauta específica dos bancários do Bradesco será discutida novamente no encontro nacional dos funcionários, nos dias 7 e 8 de junho. Após aprovado, o documento será entregue ao banco em nova reunião com a COE, em 9 de junho.

“Mais uma vez vamos cobrar do banco que interrompa essa política absurda de cortes. O Bradesco, uma concessão pública, deve ter responsabilidade social. Precisa respeitar seus trabalhadores e também os clientes, que são prejudicados com a piora do atendimento ocasionada por um número cada vez menor de funcionários”, conclui Neiva.


Felipe Rousselet – 25/5/2016 
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