São Paulo - O Sindicato vem recebendo denúncias de atitudes desrespeitosa de gestores da área de veículos do banco Daycoval. De acordo com os trabalhadores, o responsável pelo departamento e com o comportamento questionável tem vínculo com a instituição como pessoa jurídica.
Segundo informações repassadas a entidade, situações como eleição Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) no departamento estão sendo tratadas com regras que não condizem com o que determina a lei. Ainda, segundo empregados, alguns gestores informam que só podem participar funcionários com três anos de empresa, o que contraria a legislação trabalhista.
Outra denúncia é relacionada a jornada de trabalho. Os bancários têm carga horária de seis horas, conquistada com muita luta e prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), mas alguns empregados nos primeiros três meses recebem duas horas a mais (horas-extras) pela empresa AT e D, ou seja, o empregado recebe o salário pelo banco e as horas-extras por uma outra empresa, o que caracteriza, no mínimo, uma situação muito estranha.
Mais um problema vem criando insatisfação no ambiente de trabalho. O tratamento dado a algumas mulheres, que relatam que só pelo fato de estarem grávidas são obrigadas a conviverem com mudanças para funções secundárias. Há casos semelhantes acontecendo com outros funcionários e em outros setores, que eventualmente questionam os abusos que acontecem dentro da banco.
Passar por tratamento médico também está causando constrangimento, pois os funcionários que precisam fazer exames e cuidar da saúde são obrigados a adiarem consulta, por ordem do gestor, situação essa que tem agravado as condições de saúde de alguns funcionários
“Algumas dessas situações já foram levadas ao conhecimento do banco, mas até o momento não houve solução e alguns problemas se agravaram. Caso não haja solução haverá outras ações do Sindicato ”, afirma a secretaria-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.
Redação - 14/6/2012
