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Desrespeito a horários continua no SP1 e SP2

Linha fina
Mais uma vez, gestores decidem mudar período de expediente sem qualquer consulta aos funcionários
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São Paulo – Os funcionários do call center do Santander, no SP1 e SP2, continuam sofrendo com as medidas unilaterais da direção que muda o horário de expediente do trabalhador sem qualquer negociação prévia. “O Sindicato já recebeu diversas denúncias em novembro do ano passado e agora fomos informados pelos funcionários que isso continua acontecendo”, diz a diretora do Sindicato, Carmen Meireles.

A representação dos trabalhadores já encaminhou as denuncias ao banco.

Ela acrescenta que os trabalhadores já mudaram de horário no começo do ano e agora, seis meses depois, mudarão novamente. Outros tiveram seu horário alterado pela terceira vez no ano. “Isso é um absurdo porque as pessoas têm uma vida e compromissos fora do trabalho. E essa postura autoritária do banco atrapalha totalmente a agenda dos trabalhadores. Muitos têm filhos ou fazem faculdade.”

> Mudança de horário prejudica funcionários

Segundo ela, a próxima mudança de horário está programada para quando SP1 e SP2 forem transferidos para prédio na Rua Domingos Marchetti, no bairro do Limão, o que está previsto para agosto. “A gestão do call center afirmou aos funcionários: ‘Estamos construindo algo especial, do nosso jeito de fazer call center’, mas os funcionários não querem apenas prédio bonito, querem respeito”, afirma.

A dirigente lembra que, se fossem negociadas com os trabalhadores, as mudanças poderiam agradar a alguns, sem prejudicar outros que não querem ter sua hora de entrada e saída alteradas. “As mudanças sempre devem ser negociadas com os trabalhadores, mas mais uma vez os gestores apenas comunicam aos empregados, gerando enorme insatisfação.”

Pausas – Carmen destaca que outro problema no teleatendimento é o desrespeito à pausa de 10 minutos para descanso. “Já denunciamos que esse tempo acabou virando ‘pausa toalete’. Ou seja, ao invés de ser usada para o descanso, essencial para a saúde do trabalhador de call center, o banco orienta os funcionários a aproveitá-la para idas ao banheiro, já que controla essas idas.”

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Redação - 20/6/2013

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