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Plano 1 da Previ segue sem teto para executivos

Linha fina
Determinações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar para que o fundo de pensão tenha valor máximo para benefício não atinge alto escalão do banco
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São Paulo – As novas determinações da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) para que sejam adotadas medidas para estabelecer teto para o pagamento de benefícios do Plano 1 da Previ não resolvem o problema na avaliação dos  representantes dos trabalhadores.

O despacho 10/2013 da Previc determina que os complementos de aposentadoria dos executivos - presidente, vice-presidentes e diretores – deverão ter como valor máximo o salário recebido em março de 2008 e, a partir daí, haver correção pelos índices aplicados aos honorários. Medida que, em tese, reduziria os benefícios dos atuais e futuros executivos aposentados.

No entanto, de acordo com o diretor executivo do Sindicato Ernesto Izumi como a resolução não impede que os honorários dos altos executivos sejam reajustados por altos índices, na prática não haverá teto. “O complemento do benefício da Previ é calculado pela média das últimas 36 remunerações do executivo, assim, na prática não haverá nenhum limite. A única solução definitiva é estabelecer um teto no regulamento do banco”, afirma, acrescentando que os reajustes dos honorários são  definidos pelo Conselho de Administração do Banco do Brasil.

O Sindicato e da Contraf-CUT defendem a adoção de teto de benefícios na Previ, definindo no regulamento do Plano 1 valor a ser corrigido conforme o reajuste anual dos bancários, fixado na campanha nacional. “Essa medida protegerá a Previ em caso de aumentos abusivos nos honorários dos diretores. O banco tem colocado barreiras para travar esse debate, mas vamos insistir até que consigamos estabelecer o teto”,acrescenta Ernesto Izumi.


Jair Rosa - 20/6/2013

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