São Paulo - O Sindicato orienta os funcionários do Banco do Brasil a não aderir ao Programa de Desligamento para Aposentáveis (PDA) por entender que ele pode colocar direitos em risco.
No caso de funcionários de bancos incorporados, no dia 5 de julho está prevista decisão do Ministério Público do Trabalho sobre Cassi e Previ, que o Sindicato quer para todos.
"Aderir ao programa agora pode abrir brecha para o banco realizar algum tipo de manobra jurídica. O incentivo de três salários apenas é irrelevante frente ao que está em jogo, saúde e previdência. Por isso é melhor aguardar até o julgamento", diz Ernesto Izumi, diretor executivo do Sindicato. "Esperamos que o ministério julgue favoravelmente, abrindo a possibilidade de associação na Cassi, gestão de fundos previdenciários na Previ ou associação direta. Mas estamos preparados para qualquer decisão que não nos contemple e vamos continuar insistindo com o banco para que respeite os trabalhadores", acrescenta.
O dirigente sindical explica que os funcionários de bancos incorporados estão indignados por não terem os mesmos direitos em saúde e previdência e também por acharam que o PDA é ruim. "Em conversas, muitos deles disseram que não vão aderir", afirma Ernesto, lembrando que o Sindicato não negocia programas de demissão, pois "em sua ampla maioria são impostos e prejudicam as condições de trabalho, já que as vagas não são repostas. Nem as vagas abertas por demissões voluntárias e por aposentadoria no primeiro trimestre de 2013 foram repostas ainda".
"Apesar de orientarmos pela não adesão, a decisão é individual. Portanto, não podemos aceitar também pressão da direção do banco e, qualquer tentativa nesse sentido é assédio moral e deve ser denunciado ao Sindicato"
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Redação - 26/6/2013
