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São Paulo – A luta contra as demissões no Bradesco ganha mais força a cada novo ato, a cada nova paralisação. Na quarta-feira 1º, o Sindicato, ao lado dos bancários, paralisou as atividades de diversas agências do banco na zona norte da capital paulista. Em todos os locais de trabalho o recado é um só: enquanto a atual política de cortes não for interrompida, os protestos e paralisações vão continuar.
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Apenas no primeiro trimestre, o Bradesco extinguiu 1.466 postos de trabalho, mesmo com lucro no período de R$ 4,113 bilhões. Além disso, no último mês a quantidade de homologações feitas no Sindicato praticamente dobrou, evidência da maior intensidade no ritmo das dispensas.
“Os bancários estão juntos com o Sindicato na luta em defesa dos empregos. Eles hoje convivem com a angustia diária de não saber se chegarão ao fim do dia empregados e estão sobrecarregados pela falta de funcionários nos locais de trabalho. Os clientes também nos apoiam muito. Afinal, sentem na pele a piora do atendimento por conta das demissões”, diz Marcos Amaral, o Marquinhos, dirigente sindical e funcionário do Bradesco.
“Um banco que lucra tanto, que está comprando as operações do HSBC no Brasil, não tem como justificar essa absurda política de cortes. Enquanto o Bradesco não se posicionar e parar de demitir, a luta continua e será cada vez maior”, conclui o dirigente.
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Felipe Rousselet – 1º/6/2016
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