São Paulo – Mais um protesto dos funcionários do Banco do Brasil denuncia práticas antissindicais, desta vez no Rio de Janeiro. O ato foi na terça-feira 17, contra a devolução aos quadros da instituição financeira de um delegado sindical que está cedido à Previ.
A manifestação reuniu bancários e cerca de 500 funcionários da Previ, que paralisaram suas atividades em todos os setores. Ao final da mobilização, a diretoria da Previ recebeu a direção do Seeb-RJ, a quem manifestou sua disposição de reconhecer politicamente os diretores do sindicato e os delegados sindicais, garantindo-lhes as prerrogativas conferidas pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do BB. Entretanto, fica mantida a devolução recente do delegado sindical.
O Sindicato de São Paulo, Osasco e Região manifesta apoio e solidariedade aos bancários que estão exercendo suas atividades na Previ. “Queremos os mesmos direitos acordados para os bancários do BB aos funcionários que exercem atividades na Previ, inclusive o acordo que prevê três avaliações antes de decisões sobre descomissionamento”, manifestou o diretor executivo Ernesto Izumi.
O sindicato do Rio ajuizará uma ação trabalhista pela reintegração do delegado sindical devolvido e acompanhará sua trajetória no banco. O vice-presidente da Contraf-CUT e integrante da comissão de empresa dos funcionários do BB, Carlos de Souza, disse que advertiu os diretores do fundo sobre as práticas antissindicais. Segundo ele, também é necessário que exista políticas de combate ao assédio moral em função da total insegurança que hoje os trabalhadores da Previ passam nos casos de devolução ao banco.
Para o presidente do Seeb-RJ, Almir Aguiar, “desde 2003, quando a figura do delegado sindical foi recuperada pelo governo Lula, a categoria vem elegendo esses representantes fundamentais no movimento”.
Redação, com informações da Contraf-CUT e do Seeb-RJ – 23/7/2012
