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Bradesco dificulta acesso de dirigentes sindicais

Linha fina
Mesmo os lotados nas concentrações sofrem restrições antissindicais que ferem acordo coletivo, CLT, Constituição e normas internacionais
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São Paulo – O Bradesco está dificultando o livre acesso de dirigentes sindicais às concentrações da Cidade de Deus, Nova Central, de Santa Cecília, Alphaville e do Rio Negro.
A prática antissindical fere não só a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) como também a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a Constituição Federal e resoluções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“Ao dificultar o acesso do dirigente, o banco está desrespeitando um direito conquistado por todos os trabalhadores. É necessário que o Bradesco reveja sua postura”, afirma a diretora do Sindicato e funcionária do Bradesco Sandra Regina.

Segundo ela, a restrição atinge até mesmo os dirigentes lotados nessas concentrações. “Ou seja, o banco está dificultado funcionários de irem até seu local de trabalho.”
Escolta – Em alguns momentos, a postura da direção lembra tempos de repressão. “Muitas vezes os dirigentes têm de pedir autorização é até são escoltados por gestores ou vigilantes”, relata Sandra Regina.

“Medidas como essa desrespeitam a livre organização sindical, pois os trabalhadores ficam intimidados em relatar seus problemas. O diálogo do bancário com seu representante é imprescindível para elencar questões específicas do setor e democraticamente cobrar soluções do banco”, completa.


Redação – 26/7/2013

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