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Desenvolve SP tem de rever plano de carreira

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Medida imposta pela empresa, sem negociação com Sindicato, exclui diversos funcionários
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São Paulo – Imagine estar há dois anos em uma mesma função e na hora do reconhecimento acabar excluído de um Plano de Cargos e Salários. Essa é a situação de diversos trabalhadores do Desenvolve SP que não foram contemplados pelo plano de carreira imposto de forma unilateral pela direção da empresa. 
O Sindicato já cobrou que a instituição reveja a medida e negocie com os representantes dos empregados para tornar o modelo mais justo, de forma a abranger todo o quadro de funcionários.

Segundo Luciano Ramos, diretor da Fetec-CUT/SP, à época da implantação do PCS, em abril deste ano, os interlocutores do Desenvolve SP – controlado pelo governo do estado de São Paulo – afirmaram que estava “todo mundo feliz” e a medida abrangeria cerca de 90% dos empregados.

“Deixamos claro que não concordamos como esse plano foi feito, sem a discussão com o movimento sindical, e afirmamos que tinha de contemplar todos os empregados. Como a Desenvolve SP não detalhou quem estava de fora, pedimos aos funcionários que se sentissem prejudicados para nos encaminharem suas queixas”, explica Luciano. “A partir das informações dos trabalhadores soubemos que há assistentes excluídos. Assim, voltamos a insistir que a empresa reveja esse plano.”

> Plano de cargos do Desenvolve SP não atinge todos

De acordo com o dirigente, enquanto os assistentes ficaram “congelados” na carreira, os novos concursados ingressam na instituição no cargo de técnico. “Foi criada situação bizarra, na qual  quem já está no banco há dois anos tem de ensinar o serviço a quem está entrando num cargo superior ao seu.”

Para resolver essa discrepância, enquanto não se negocia um PCS mais justo, o Sindicato reivindicou ao Desenvolve SP, em reunião no dia 30 de junho, que promova todos os assistentes e os enquadre na função de Auxiliar Administrativo Nível II Degrau 1. “Isso representaria ganho salarial para todos e diminuiria um pouco a injustiça”, finaliza Luciano.

A direção da instituição ainda não se posicionou sobre a proposta.

Jair Rosa – 31/7/2014
 
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