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São Paulo – Da mesma forma como aconteceu em anos anteriores, o Bradesco novamente obrigou que os bancários do Departamento de Câmbio trabalhassem no feriado de 9 de Julho, Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista. Porém, em claro desrespeito à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), não reembolsou as despesas dos trabalhadores com alimentação e transporte.
“A 14ª cláusula da CCT não deixa brecha para dúvidas. Os tickets são para os dias de trabalho, dias úteis, e não podem de maneira nenhuma ser utilizados para justificar o não reembolso das despesas extras dos bancários em feriados”, explica o dirigente sindical Vanderlei Alves. “Os principais restaurantes normalmente ficam abertos nos dias úteis e fecham nos feriados, o que torna a alimentação mais cara neste dia”, acrescenta.
Após a centralização do departamento em São Paulo, os bancários da área de câmbio passaram a ter de trabalhar nos feriados municipais de 25 de janeiro (aniversário da capital), 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), além do feriado estadual de 9 de julho.
> Funcionários do câmbio desrespeitados de novo
De acordo com a súmula 146 do TST, o funcionário convocado para trabalhar em dias não úteis, domingos e feriados, tem direito de receber o dobro do valor normalmente pago por dia de trabalho. Além disso, a 14ª cláusula da CCT determina que “os bancos concederão aos seus empregados o auxílio-refeição no valor de R$ 26, sem descontos, por dia de trabalho”. Ou seja, se convocado para trabalhar em feriado, o bancário deve receber pelos gastos com alimentação. Já sobre as despesas com transporte, a 21ª cláusula da CCT garante o recebimento do valor gasto no deslocamento de casa até o trabalho, correspondente a cada dia trabalhado.
“A gente continua cobrando o fim dessa irregularidade. O Sindicato tem sempre conversado com o banco quanto a esta situação, mas infelizmente nos últimos tempos o Bradesco adotou essa postura”, diz Alves. “Estamos analisando as providências cabíveis. Afinal, o banco se preocupa tanto com sua imagem dentro e fora do país, mas se esquece de valorizar seus funcionários”, enfatiza.
Felipe Rousselet – 21/7/2015
“A 14ª cláusula da CCT não deixa brecha para dúvidas. Os tickets são para os dias de trabalho, dias úteis, e não podem de maneira nenhuma ser utilizados para justificar o não reembolso das despesas extras dos bancários em feriados”, explica o dirigente sindical Vanderlei Alves. “Os principais restaurantes normalmente ficam abertos nos dias úteis e fecham nos feriados, o que torna a alimentação mais cara neste dia”, acrescenta.
Após a centralização do departamento em São Paulo, os bancários da área de câmbio passaram a ter de trabalhar nos feriados municipais de 25 de janeiro (aniversário da capital), 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), além do feriado estadual de 9 de julho.
> Funcionários do câmbio desrespeitados de novo
De acordo com a súmula 146 do TST, o funcionário convocado para trabalhar em dias não úteis, domingos e feriados, tem direito de receber o dobro do valor normalmente pago por dia de trabalho. Além disso, a 14ª cláusula da CCT determina que “os bancos concederão aos seus empregados o auxílio-refeição no valor de R$ 26, sem descontos, por dia de trabalho”. Ou seja, se convocado para trabalhar em feriado, o bancário deve receber pelos gastos com alimentação. Já sobre as despesas com transporte, a 21ª cláusula da CCT garante o recebimento do valor gasto no deslocamento de casa até o trabalho, correspondente a cada dia trabalhado.
“A gente continua cobrando o fim dessa irregularidade. O Sindicato tem sempre conversado com o banco quanto a esta situação, mas infelizmente nos últimos tempos o Bradesco adotou essa postura”, diz Alves. “Estamos analisando as providências cabíveis. Afinal, o banco se preocupa tanto com sua imagem dentro e fora do país, mas se esquece de valorizar seus funcionários”, enfatiza.
Felipe Rousselet – 21/7/2015
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