Imagem Destaque
Brasília - A CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) aprovou nesta quinta-feira 16 a quebra dos sigilos telefônico, de mensagens via celular e e-mails do ex-presidente da Mitsubishi no Brasil, Paulo Ferraz. A mesma medida já havia sido aprovada para o atual presidente da empresa, Robert Rittscher. Após ser autuada pela Receita Federal, a montadora conseguiu junto ao Carf reduzir débito de R$ 266 milhões para menos de R$ 1 milhão.
> Pedida quebra de sigilos de presidente da Mitsubishi
"Precisamos esclarecer muitas questões quanto ao caso da Mitsubishi. Ela negociou com operadores do esquema investigado pela [Polícia Federal] PF e teve uma vitória num processo de centenas de milhões", disse o presidente do colegiado, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).
Também está na lista de quebra de sigilos aprovada nesta quinta-feira 16 o bancário Hugo Borges, suspeito de ser um dos principais operadores financeiros de José Ricardo da Silva, ex-conselheiro do Carf que é alvo das investigações. Os senadores querem, ainda, informações da Receita sobre empresas a que Borges foi ou se mantém sócio.
Além destes, serão quebrados sigilos fiscal e bancário da Planeja Assessoria e da Alfa Atenas Assessoria Empresarial - que prestaram assistência à Mitsubishi em processos dentro do Carf e são suspeitas de atuarem como intermediárias de propinas para membros do conselho - de Eduardo Ramos, Ezequiel Cavallari, Silvio Romão e Ricardo Rett.
A CPI vai pedir à Receita a relação das empresas com que esses investigados têm ou tiveram participação societária.
A Agência Brasil entrou em contato com a Mistubishi do Brasil e até o início da tarde de quinta 16 não houve resposta.
> Pedida quebra de sigilos de presidente da Mitsubishi
"Precisamos esclarecer muitas questões quanto ao caso da Mitsubishi. Ela negociou com operadores do esquema investigado pela [Polícia Federal] PF e teve uma vitória num processo de centenas de milhões", disse o presidente do colegiado, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO).
Também está na lista de quebra de sigilos aprovada nesta quinta-feira 16 o bancário Hugo Borges, suspeito de ser um dos principais operadores financeiros de José Ricardo da Silva, ex-conselheiro do Carf que é alvo das investigações. Os senadores querem, ainda, informações da Receita sobre empresas a que Borges foi ou se mantém sócio.
Além destes, serão quebrados sigilos fiscal e bancário da Planeja Assessoria e da Alfa Atenas Assessoria Empresarial - que prestaram assistência à Mitsubishi em processos dentro do Carf e são suspeitas de atuarem como intermediárias de propinas para membros do conselho - de Eduardo Ramos, Ezequiel Cavallari, Silvio Romão e Ricardo Rett.
A CPI vai pedir à Receita a relação das empresas com que esses investigados têm ou tiveram participação societária.
A Agência Brasil entrou em contato com a Mistubishi do Brasil e até o início da tarde de quinta 16 não houve resposta.
Karine Melo, da Agência Brasil, com edição da Redação - 16/7/2015