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Sindicato e Apcef levam reivindicações de PCDs para a Caixa

Linha fina
Na mesma reunião, também foram questionadas a mudança da bandeira dos vales refeição e alimentação e a qualidade do álcool em gel adquirido pela Caixa
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Em reunião com representantes da Gestão de Pessoas (Gipes) da Caixa Econômica Federal, dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo e da Apcef/SP apresentaram a pauta de reivindicações específica para os empregados com deficiência (PCDs). As demandas foram construídas em conjunto com os bancários. 

A Gipes se comprometeu a encaminhar todas as demandas que não são da sua alçada para  Brasília. 

> Reunião com a Gipes-SP discute demandas dos empregados pais e mães de PCDs

Outras demandas tiveram resposta na própria reunião, realizada na sexta-feira 17: 

 – Demanda: acompanhar quantidade de empregados(as) PCDs na Caixa, aprovados em PSIs e comissionados em funções
Resposta: Gipes irá tentar levantar os dados.

– Demanda: prioridade para empregado PCD na escolha do local de trabalho.
Resposta: é algo que não pode ser resolvido no âmbito da Gipes, mas podem avaliar caso a caso.

– Demanda: assegurar o trabalho em home office para PCDs; e Saúde Caixa para todos. 
Resposta: foram encaminhadas para Brasília e o movimento sindical continuará acompanhando uma resposta final. 

– Demanda: atuação de equipe multidisciplinar da Gipes no acompanhamento e resolução de problemas dos PCDs nas unidades de trabalho, com autonomia para definir mudanças de unidade/setor, para que possam exercer o trabalho de acordo com suas características individuais, adequação do mobiliário, espaço e equipamentos para cada PCD, individualmente, como braile, lixeiras basculantes, etc.
Resposta: a Gipes respondeu que este serviço já existe, mas acrescentou que nem tudo está ao alcance deles. Mas já que virou pauta dos empregados e como há desconhecimento sobre o serviço, o Sindicato irá acompanhar.

– Demanda: possibilidade de redução de jornada diária/flexibilização da jornada para pais de PCDs que fazem tratamento de saúde relacionado a deficiência, bem como do próprio funcionário PCD, quando for o caso, mediante avaliação médica e apresentação de laudos e documentos que comprovem o tratamento (tal possibilidade já existe para funcionários do Banco do Brasil e servidores amparados pela Lei 8.112/90). 
Resposta: a Gipes se comprometeu a acompanhar caso a caso, mas disse que esta demanda deve ser resolvida na alçada entre gerência e empregados.

Vales refeição e alimentação e álcool em gel

Na mesma reunião, os dirigentes sindicais questionaram os representantes da Caixa a respeito da mudança da bandeira dos vales alimentação e refeição. Os empregados estão reclamando que o cartão da empresa Verocard, que venceu licitação e passou a ser adotado pela Caixa, tem pouca aceitação no comércio. 

Ainda segundo relatos de bancários, a orientação passada é que eles próprios deveriam cobrar dos estabelecimentos comerciais que não aceitam a bandeira para que entrassem em contato com a Verocard, e a empresa retornaria. A Gipes, entretanto, disse que essa orientação é incorreta. Os bancários devem entrar em contato com a Verocard pelo site, cobrando credenciamento dos seus estabelecimentos onde costumam realizar suas compras e refeições.

Ainda na reunião, o Sindicato e a Apcef contestaram a qualidade do álcool em gel adquirido pela Caixa para higienização contra o coronavírus. Na reunião, a Gipes informou que o material está dentro dos padrões. 

A Apcef/SP enviou ne quinta-feira 16 ofício à Vice Presidência de Pessoas (Vipes) e à Vice Presidência Logística e Operações (Vilop) cobrando explicações a respeito da qualidade do produto. 

“O Sindicato e a Apcef irão encaminhar o álcool em gel pra testagem a fim de sanar as dúvidas e desconfianças sobre o produto”, informa André Sardão, dirigente sindical e empregado da Caixa.

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