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Presidenta do Sindicato será homenageada

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Juvandia Moreira receberá título de cidadã paulistana, iniciativa da Câmara Municipal de São Paulo que já foi prestada ao ex-presidente Lula e à ministra Eleonora Menicucci
Imagem Destaque

São Paulo – A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, que é baiana, receberá pela Câmara Municipal de São Paulo o Título de Cidadã Paulistana. A homenagem é concedida a pessoas que, mesmo não sendo naturais do município, tenham desenvolvido sua trajetória na cidade que a homenageia, contribuindo com seu trabalho para os cidadãos locais.

A solenidade ocorrerá na segunda-feira 27 e a homenagem é iniciativa dos vereadores Alfredinho (PT) e Francisco Chagas.

Trajetória de luta – Juvandia nasceu em Nova Soure (Bahia) e chegou a São Paulo em 1991 para cursar faculdade de Direito. Ingressou como bancária no Bradesco em 1992 e optou pela vida de sindicalista. Em 1997 tornou-se diretora do Sindicato. A dirigente passou pela secretaria de Assuntos Jurídicos e de Organização, foi secretária-geral e fez história em 2010 ao ser a primeira mulher a presidir o Sindicato, quando assumiu em maio de 2010 o mandato no lugar do então presidente e atual deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores, Luiz Claudio Marcolino, licenciado para se dedicar à disputa para a Assembleia Legislativa. O cargo de presidenta foi confirmado pelos bancários em 2011, democraticamente, ao receber na eleição 83,5% do total de votos da categoria.

Atualmente, Juvandia comanda a segunda negociação salarial nacional da categoria, que busca valorizações econômicas e melhoria das condições de trabalho, com mais saúde e segurança. Cerca de 138 mil bancários estão na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Homenageados – Em maio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi homenageado com o Título de Cidadão Paulistano, a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo. No dia 2 de agosto foi a vez da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, mineira de Lavras, que recebeu o título de cidadã. A ministra iniciou sua participação em movimentos sociais após o golpe militar de 1964 e passou quase três anos presa em São Paulo, de 1971 a 1973. Eleonora se dedicou ao movimento de proteção às mulheres em todo o país.


Gisele Coutinho – 24/8/2012

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