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Sobrecarga na Bráulio Gomes do Santander

Linha fina
Funcionários do SAC acumulam tarefas devido à falta de pessoal para dar conta do atendimento
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São Paulo – Os bancários que trabalham no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) do Santander instalado em complexo administrativo na Rua Bráulio Gomes, no Centro, têm denunciado que a falta de empregados os têm sobrecarregado.

De acordo com o diretor do Sindicato João Roberto de Almeida, existem dois níveis de atendimento no SAC. O de número 1 recebe as queixas feitas pelos consumidores ao Banco Central. E o número 2 tem o prazo de cinco dias para dar retorno aos clientes e usuários sobre essas reclamações. “Como tem poucos funcionários, as pessoas do nível 1, além de receber as queixas, têm de respondê-las. Só que sem nenhum ganho a mais para isso, uma vez que quem está lotado no nível 2 recebe remuneração bem maior em relação ao nível 1”, critica o dirigente. “Além de contratar mais pessoas para o SAC, o banco tem de promover quem está executando o serviço do nível 2, o funcionário que tem capacidade de realizar o trabalho deve ter o reconhecimento do banco com sua devida promoção e a melhoria de seu salário."

Venda casada é proibida – O Sindicato questionou o Santander sobre denúncias de trabalhadores de agências que estão sendo obrigados a fazer venda casada de produtos. Os representantes do banco afirmaram que essa prática não deve ocorrer e que irão enviar comunicado com essa orientação à rede de agências. Também está proibida a cobrança de metas para os caixas.

SP 1 – O banco também afirmou que o setor de atendimento empresarial não será terceirizado. Além disso, que estuda uma forma de não prejudicar os trabalhadores do  setor de Conta Corrente Super Linha que funciona 24 horas sete dias por semana.

“Vamos acompanhar a implantação do Super Linha e se os funcionários tiverem seus direitos comprometidos devem denunciar ao Sindicato”, afirma o dirigente sindical.


Jair Rosa - 15/8/2013

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