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BMG é campeão de reclamações no BC em julho

Linha fina
Santander, que liderou o ranking nos cinco primeiros meses do ano, ficou em segundo lugar. Débito não autorizado é a principal queixa
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São Paulo – O BMG ultrapassou o Santander no ranking de reclamações do Banco Central, em julho. O banco espanhol, que liderou a lista em cinco dos primeiros seis meses do ano, ficou em segundo lugar, seguido pelo Banrisul.

Houve mudanças na metodologia. Até junho, as instituições estavam divididas entre as que tinham mais de 1 milhão de clientes e as que tinham menos. Agora a divisão passou a ser feita entre as empresas com mais de 2 milhões de clientes. E foram incluídas as financeiras no levantamento.

Além disso, o BC ampliou a base de clientes de cada instituição financeira. Até junho, apenas os clientes com depósitos (contas correntes e poupança) cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) eram contabilizados. Com a modificação, outras operações de depósito foram incluídas e os clientes que tomam crédito, mas não necessariamente têm conta ou investimento no banco, também passaram a compor a base de clientes.

Para fazer o ranking, as reclamações são divididas pelo número de clientes da instituição financeira que originou a demanda e multiplicadas por 1 milhão. Assim, é gerado o índice, que representa o número de reclamações de cada instituição financeira para cada grupo de 1 milhão de clientes. Dessa forma, o BMG liderou a lista com 106 reclamações consideradas procedentes, índice de 40,3. O Santander, com 419 reclamações procedentes, ficou com índice 13,61. E o Banrisul teve 45 reclamações e índice de 11,87.

No caso de bancos e financeiras com menos de 2 milhões de clientes, o BIC liderou a lista com índice de 199,49 e 34 reclamações procedentes. Em segundo lugar está J.Malucelli, com índice em 68,09 e 23 reclamações. Em terceiro lugar ficou o Banco Fibra com índice de 62,1 e 14 reclamações.

Queixas – A principal reclamação entre os clientes, em julho, refere-se a débitos em conta não autorizados. Foram 351 queixas do tipo, das quais 93 contra o Santander, 79 contra a Caixa Federal e 69 contra o Banco do Brasil.

O segundo lugar entre as mais frequentes foram irregularidades referentes à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, com 212 casos. Em seguida, vem a cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados (161).


Redação, com informações da Agência Brasil – 28/8/2014

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