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PGR quer abrir inquérito contra Marco Feliciano

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Pedido da Procuradoria-Geral feito ao Supremo Tribunal Federal visa apurar tentativa de estupro
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Brasília – A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito para apurar a queixa apresentada pela estudante de jornalismo Patrícia Lélis contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal no início de agosto, Patrícia acusou o parlamentar de tentativa de estupro. O caso foi remetido ao Supremo pelo fato de o deputado ter foro privilegiado.

Patrícia é da juventude do PSC, partido de Feliciano. A estudante informou que foi chamada por Feliciano para ir ao apartamento funcional dele, em Brasília, no dia 15 de junho, para participar de uma reunião sobre a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigaria a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Segundo Patrícia, ao chegar à casa do deputado, ela descobriu que ele estava sozinho e que não havia reunião. Feliciano, segundo a estudante, tentou estuprá-la. Patrícia relatou que gritou e que uma vizinha do deputado bateu à porta para saber o que estava acontecendo, o que colaborou para que o fato não se concretizasse.

Na Polícia Civil de São Paulo, Patrícia Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão por acusar Talma Bauer, assessor do deputado, de cárcere privado e sequestro.

Em um vídeo postado em sua página na internet logo após a denúncia, Marco Feliciano negou as acusações e disse que com o tempo ficará provado que as acusações não passam de “engodo” e “mentira”.

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André Richter, da Agência Brasil - 26/8/2016

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