O Bradesco lançou, na quinta-feira 29, seu segundo Plano de Demissão Voluntária (PDV) em pouco mais de dois anos. Mesmo depois de negar aos representantes dos trabalhadores, em reunião há 10 dias, que tivesse intenção de realizar um novo plano, o banco divulgou através de comunicado os requisitos para os trabalhadores que querem aderir.
São elegíveis ao PDV, trabalhadores que tenham 20 anos ou mais de vínculo com o banco, em departamentos ou empresas coligadas, ou 10 anos para os lotados nos departamentos DOC e Telebanco.
E ainda: aposentados ou que tenham os requisitos para se aposentar; dirigentes sindicais, cipeiros e outros que tenham estabilidade; reintegrados ou aposentados por invalidez que retornaram ao trabalho.
Os funcionários da rede de agências não podem participar do PDV, com exceção dos bancários de agências que se enquadrarem, até 31 de agosto de 2019, em algumas das situações citadas acima (aposentados ou que já podem se aposentar; dirigentes sindicais, cipeiros e outros com estabilidade; reintegrados ou aposentados por invalidez que retornaram ao trabalho) até 31 de agosto de 2019.
O prazo para adesão é entre 2 de setembro e 16 de outubro.
Como incentivo, o Bradesco oferece o pagamento de 60% do salário por ano trabalhado, limitado a 12 salários do funcionário, além de 18 meses de plano de saúde e seis meses de vale-alimentação.
"Embora a Comissão de Organização dos Empregados tenha ouvido uma resposta negativa, em reunião formal em 20 de agosto, ao questionar se o banco pretendia lançar um novo PDV, fomos surpreendidos com a notícia de um novo plano de desligamento do banco", disse a dirigente executiva do Sindicato e funcionária do Bradesco, Erica de Oliveira.
Ela orienta que os trabalhadores façam as contas sobre a proposta, adequada a cada realidade, e tome a decisão de aderir ou não com sabedoria. Em caso de dúvida, procure um dirigente sindical ou a própria entidade através do telefone (11) 3188-5200.