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BB é condenado por assédio moral

Linha fina
Funcionários chegaram a usar soníferos para aguentar opressão e insegurança do gerente
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São Paulo – O Banco Brasil terá de pagar ao Fundo Estadual de Saúde e Amparo ao Trabalhador por assédio moral contra empregados com mais de 30 anos de profissão que eram humilhados constantemente pelo gerente. A decisão do Ministério Público do Trabalho de Joaçaba (SC) deu-se após a fiscalização trabalhista ingressar com uma Ação Civil Pública contra o Banco do Brasil em Concórdia, Santa Catarina.

A denúncia chegou à fiscalização do trabalho através do Sindicato dos Bancários de Concórdia. A fiscalização chegou a constatar que alguns empregados usavam soníferos para aguentar a opressão e a insegurança do novo gerente, que dizia abertamente a todos: “Não tenho medo do Ministério Público do Trabalho”.

Os autos de infração indicavam irregularidades na área de saúde e segurança, além de aposentadorias precoces, em que os empregados pediram para sair do banco antes do tempo devido por não aguentarem a desmoralização que era promovida cotidianamente contra eles. Outra fonte de estresse constatada foi a diminuição dos salários, devido à redução das gratificações para quem não era “protegido” pelo gerente.

O Ministério Público do Trabalho pediu providência imediata para cessar a prática de assédio na instituição.


Redação, com informações da Contraf-CUT e Sinait – 10/9/2012
 

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