São Paulo – Os problemas com assédio moral em agências sob a gestão da superintendência regional SP-Oeste, antiga Cidade Universitária, teve mais um capítulo nesta segunda-feira 9, em protesto que paralisou o trabalho do prédio, localizado na Universidade de São Paulo (USP).
Outras atividades contra o comportamento abusivo adotado por gerentes gerais já foram feitas pelo Sindicato. A rotina dos trabalhadores das unidades da SP-Oeste continua um caos, segundo a dirigente sindical Maria Carmen Meireles. “Metas abusivas, falta de respeito, funcionários sendo expostos na frente de seus colegas. Não concordamos com esse modelo de gestão e as denúncias não param de chegar. É por isso que o prédio da regional SP-Oeste não funcionou. Ninguém entrou, pois protestamos contra essa gestão”, destaca.
A dirigente ainda ressalta que “o banco foi informado das denúncias contra o superintendente várias vezes e não tomou providências” e que outros protestos serão realizados nas agências com casos de assédios comprovados e não resolvidos.
Gerentes de agências que respondem à regional SP-Oeste estiveram no local pela manhã para uma reunião. “Vários confirmaram pessoalmente o assédio que estão vivendo e sendo pressionados para praticar”, ressalta.
Durante o ato, enquanto dirigentes sindicais falavam sobre a situação dos bancários, professores, alunos e funcionários da USP se solidarizaram e aplaudiram para prestar apoio.
Outras agências – No campus da USP estão outras agências do Santander, mas nenhuma delas responde à regional Oeste-SP. “Conversamos com esses bancários e estamos à disposição caso precisem futuramente”, conclui Carmen.
Gisele Coutinho – 9/9/2013
