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São Paulo - As famílias e empresas pagaram juros maiores ao pegar empréstimos em agosto. Segundo dados do Banco Central (BC), a taxa média de juros cobrada pelos bancos das famílias chegou a 61,2% ao ano, a maior da série histórica iniciada em março de 2011. Em relação a julho, houve alta de 1,4 ponto percentual. Para as empresas, subiu 0,5 ponto percentual para 28,5% ao ano.
A inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, manteve-se estável na casa dos 5,5% para famílias e 4,1% para empresas.
A taxa mais alta para pessoas físicas é a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 8,8 pontos percentuais, chegando a 403,5% ao ano. A média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 8,9 pontos percentuais, alcançando 129,8% ao ano.
No cheque especial chegou a 253,2% ao ano em agosto, com alta de 6,3 pontos percentuais em relação a julho. Já a taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) ficou estável em 27,8% ao ano.
Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros. No caso do crédito direcionado – que são os empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura -, os juros do crédito para as empresas subiram 0,4 ponto percentual, alcançando 10,6% ao ano. No caso das famílias, houve queda de 0,2 ponto percentual, com taxa em 9,8% ao ano.
A inadimplência do crédito direcionado também ficou estável, em 0,7% para empresas e 1,9% no caso das pessoas físicas.
O saldo de todas as operações de crédito, livre e direcionado, chegou a R$ 3,132 trilhões, em agosto, com crescimento de 0,7% no mês e 9,6% em 12 meses.
Kelly Oliveira, da Agência Brasil, com edição da Redação - 23/9/2015
A inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, manteve-se estável na casa dos 5,5% para famílias e 4,1% para empresas.
A taxa mais alta para pessoas físicas é a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 8,8 pontos percentuais, chegando a 403,5% ao ano. A média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 8,9 pontos percentuais, alcançando 129,8% ao ano.
No cheque especial chegou a 253,2% ao ano em agosto, com alta de 6,3 pontos percentuais em relação a julho. Já a taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) ficou estável em 27,8% ao ano.
Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros. No caso do crédito direcionado – que são os empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura -, os juros do crédito para as empresas subiram 0,4 ponto percentual, alcançando 10,6% ao ano. No caso das famílias, houve queda de 0,2 ponto percentual, com taxa em 9,8% ao ano.
A inadimplência do crédito direcionado também ficou estável, em 0,7% para empresas e 1,9% no caso das pessoas físicas.
O saldo de todas as operações de crédito, livre e direcionado, chegou a R$ 3,132 trilhões, em agosto, com crescimento de 0,7% no mês e 9,6% em 12 meses.
Kelly Oliveira, da Agência Brasil, com edição da Redação - 23/9/2015
