O Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Apcef/SP (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo) estiveram reunidos na semana passada para avaliar a situação dos Gerentes Executivos de Varejo da Caixa, os GEVs, que enfrentam inúmeros problemas como, por exemplo, o excesso de atribuições que extrapolam as funções exigidas para o cargo.
Desde a criação da função, durante a reestruturação da Rede de Varejo, na gestão Pedro Guimarães, os GEVs têm enfrentado inúmeros problemas como, por exemplo, a ausência de uma definição clara das suas atribuições; responsabilidades que não condizem com suas funções, conforme estabelecido pela tabela do Plano de Funções e Gratificações (PFG - T1-N2); e falta de discussão sobre uma remuneração justa.
Além disso, há uma carência de uniformidade na gestão de demandas entre as SEVs (Superintendências Executivas de Varejo), e a execução de tarefas que não estão dentro do escopo das atividades dos GEVs, como definido no RH-183.
"Entendemos que, devido ao acúmulo de atribuições, inclusive equiparadas a de funções superiores, os GEVs deveriam receber, por exemplo, o equivalente aos gerente de PJ. Ou seja, há de fato um problema de encarreiramento’’, avalia Tamara Siqueira, empregada da Caixa e diretora de bancos públicos da Fetec-CUT/SP.
Na reunião entre Sindicato e Apcef/SP, foi formulado um abaixo-assinado, que já conta com a assinatura de 90% dos Gevs, evidenciando a ampla insatisfação dos trabalhadores do setor.
O Sindicato e a Apcef/SP estão em contato com a direção do banco público para solucionar as questões relacionadas com a função de Gev, e cobram uma reunião para discutir este tema.
"Nosso próximo passo é entregar o abaixo-assinado, acompanhado de uma séria discussão com a direção da Caixa sobre essa pauta, que é de suma importância’’, conclui André Sardão, diretor da Apcef/SP e empregado da Caixa.