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Chapéu
Mobilização

7 de Setembro leva milhares às ruas em defesa da soberania nacional

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Homens e mulheres usando vermelho, alguns agachados e de fundo bandeiras de partidos e centrais sindicais

Neste domingo (7), quando o Brasil completou 203 anos de sua Independência, movimentos populares, centrais sindicais e entidades de classe tomaram as ruas em diversas cidades do país para defender a soberania nacional e a democracia. A mobilização, convocada pela CUT, pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, pelo Fórum das Centrais Sindicais, pelo Grito dos Excluídos e Excluídas e por outras organizações, teve como lema: “7 de Setembro do Povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro”.

Em São Paulo, o ato reuniu milhares de pessoas na Praça da República desde as primeiras horas da manhã. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região marcou presença ativa, levando às ruas bandeiras da categoria e da classe trabalhadora: a defesa da taxação dos super-ricos, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a redução da jornada de trabalho sem redução salarial e a soberania nacional frente aos ataques externos e internos.

"Lutamos pela justiça tributária para que os super-ricos paguem mais impostos e os trabalhadores paguem menos. Queremos o fim da escala 6x1. Queremos que congresso nacional vote as pautas favoráveis à classe trabalhadora em vez de discutir anistia para golpistas", afirmou Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato, durante sua participação no ato.

As manifestações ocorreram em um cenário marcado pelas recentes tarifas de 50% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. A medida visa pressionar o judiciário brasileiro a livrar Jair Bolsonaro, e os demais envolvidos na trama golpista, do julgamento no STF. Incitada por Eduardo Bolsonaro e outras lideranças da extrema direita, a postura de Trump representa um ataque direto à soberania brasileira, que deve ser combatido na diplomacia e nas ruas.

"Nós estamos aqui para defender a democracia, a soberania e para reforçar que quem manda no Brasil é o povo brasileiro. O Brasil é um país soberano, que não pode sofrer interferência de outros governos. Nós vamos defender o nosso país para que a população possa discutir as melhorias que deseja. E queremos mais empregos, mais políticas públicas, mais saúde e mais educação", concluiu Neiva Ribeiro.

Plebiscito Popular

Além dos atos políticos e culturais, a mobilização em São Paulo também foi palco da coleta de votos do "Plebiscito Popular por um Brasil mais justo e soberano", que consulta a população sobre questões centrais para a classe trabalhadora: isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, maior taxação sobre os super-ricos, fim da escala 6x1 e redução da jornada de trabalho sem corte de salários.

Se você ainda não votou no plebiscito, ainda dá tempo de participar. Acesse o link e registre seu voto:

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