Na quarta-feira 18, as entidades representativas se reuniram em Brasília para definir os próximos passos na luta pela reabertura de negociação e encaminhamento de uma solução para o custeio da Cassi.
A Contraf-CUT entende que o banco demonstrou de maneira pouco incisiva que está disposto a reabrir a mesa de negociação solicitada pelas entidades. O banco tenta terceirizar sua responsabilidade para a diretoria da Cassi, insistindo no encaminhamento que se mostrou inadequado e levou à rejeição da proposta.
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As entidades de forma unificada – Contraf-CUT, Anabb, Faabb, Contec e AAFBB – reiteram o pedido de negociação direta com o BB e se comprometem a levar à mesa de negociação propostas para equilibrar a Cassi e garantir a sustentabilidade do plano de saúde. E reafirmam que os debates devem acontecer entre as duas partes mantenedoras do plano de saúde – BB e associados. A diretoria da Cassi deve assessorar a mesa de negociações com dados, números e cálculos atuariais, mas não lhe compete negociar, pois não é a mantenedora do plano de saúde.
As premissas que devem balizar o entendimento entre as partes são: estabelecer contribuição provisória do BB e dos associados, preservando a proporcionalidade contributiva (60 x 40) estabelecida no estatuto; manter o atual modelo de governança; estabelecer metas para aumentar o número de inscritos na Estratégia Saúde da Família; não criar novas despesas para os associados de maneira discriminatória; manter a solidariedade.
“O esforço conjunto das entidades representativas é fundamental para obrigar o banco a reabrir a mesa de debates. A Cassi não pode esperar. Esperamos que o banco tenha sensibilidade para resolver o problema do custeio o mais rápido possível”, registra Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.