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Perseguição a grevistas do BB é assunto de audiência

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Reunião entre dirigentes sindicais e representantes do Ministério Público do Trabalho, em Brasília, será no dia 3 de dezembro para denunciar práticas antissindicais e discriminação pós-campanha nacional aos bancários que exerceram direito de greve
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São Paulo – As práticas antissindicais do Banco do Brasil serão levadas ao Ministério Público do Trabalho. A audiência será em Brasília no dia 3 de dezembro, com representantes da Contraf-CUT, para tratar representação feita ao MPT contra o banco pela discriminação pós-campanha nacional em relação aos bancários que exerceram o seu legítimo direito de greve.

Uma das condições para que os bancários assinassem o acordo coletivo 2012/2013 foi a de não haver desconto dos dias de greve ou mesmo qualquer outra medida contra os trabalhadores que exerceram esse direito assegurado pela Constituição.
“Mas o banco vem extrapolando o que está previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva e soltou instrução normativa mandando seus administradores alterarem férias e demais licenças dos bancários que já estavam pré-agendadas”, denuncia William Mendes, diretor de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Em razão disso, a Contraf-CUT entrou com a representação contra o BB no MPT no dia 5 de novembro. O Sindicato também tomou medidas jurídicas e ingressou com ação civil pública na Justiça, com pedido de liminar antecipada. A Justiça não concedeu a liminar, mas informou que vai tratar do assunto em rito ordinário.

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Além disso, as entidades sindicais também denunciaram o banco em reunião realizada no dia 14 de novembro com o assessor especial da Secretaria Geral da Presidência da República, José Lopes Feijóo, em Brasília. As entidades entregaram três documentos com denúncias de problemas graves de gestão no BB, entre elas as perseguições aos bancários grevistas.


Redação, com informações da Contraf-CUT/SP – 23/11/2012

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