São Paulo – Bancários de treze agências de São Paulo do Banco do Brasil ficaram sem a parte variável da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) por causa do novo plano de metas, o Sinergia.
Na Campanha deste ano, ficou definido que o acordo para pagamento da PLR continuaria com o modelo do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2011/2012. Assim, fica mantida regra anterior sem vínculo do módulo bônus ao Sinergia, que individualiza as metas. Entretanto, algumas agências não têm mais o antigo plano – chamado de ATB – e os funcionários tiveram o pagamento da PLR com base no Sinergia, o que prejudicou o bônus de alguns deles.
De acordo com o diretor do Sindicato Ernesto Izumi, não é justo que os trabalhadores sejam prejudicados no pagamento da PLR, uma vez que o banco havia garantido que essas agências estariam dentro do módulo bônus. Outra falha cometida pela direção, segundo o dirigente, foi o fato de que na mudança do plano de metas muitas agências perderam carteiras e não tiveram o plano reajustado conforme a nova realidade.
“Essa migração de carteira prejudicou algumas agências, o que reforça a necessidade de cobrarmos da direção a reavaliação das metas do 1º semestre de 2012. Além disso, a direção do banco não poderia deixar de manter o ATB nessas agências, implantando de forma irresponsável o Sinergia”, contestou.
Recurso – Segundo o diretor, o Sindicato solicitou uma reunião com a Superintendência do banco para debater as metas e cobrar o pagamento da parte variável da PLR aos funcionários das agências que ficaram sem acordo. “Estamos orientando os bancários a pedirem recurso das metas na Superintendência para que não sejam prejudicados na remuneração total da PLR”, explicou Ernesto, ao esclarecer que nos outros departamentos o acordo foi respeitado e o pagamento se deu conforme o ACT de 2011/2012.
Tatiana Melim – 6/11/2012
