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GT sobre condição de trabalho na Caixa terá 4 eixos

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Estrutura física e suporte operacional das agências, número de empregados por unidade, jornada e assédio moral nortearam os debates da mesa, garantida na Campanha 2013
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São Paulo – Os representantes dos empregados e da direção da Caixa, integrantes da comissão que vai discutir condições de trabalho, definiram quatro eixos centrais para iniciar as discussões: estrutura física e suporte operacional das agências, número de empregados por unidade, jornada e assédio moral. A primeira reunião desse fórum, conquista da Campanha 2013, ocorreu nesta quarta 27, em Brasília.

De acordo com o integrante da Comissão Executiva dos Empregados Dionísio Reis, no encontro já se abordou temas relativos à estrutura das unidades. Os dirigentes sindicais reforçaram ser necessário que a direção do banco público direcione mais investimentos para o setor de logística, com a ampliação do quadro de empregados. “O pessoal desse departamento tem de cuidar da manutenção de toda a rede, do mobiliário ao ar-condicionado, e ainda preparar a instalação de novas agências. Eles não estão dando conta de tanta demanda e necessitam de mais gente nesse trabalho”, afirma o dirigente sindical. “Outro problema que cobramos solução é o novo sistema (Sisag) que está sendo implantado e cai a todo o momento e que, inclusive, não respeita o login único dos empregados na função da caixa.”

O login único funciona como um dispositivo que “derruba” o sistema quando termina a jornada do empregado, evitando o trabalho gratuito. No caso dos caixas, devido ao Sisag, as operações feitas não são interrompidas. É como se login único não existisse para eles.

Calendário - As reuniões seguintes da comissão estão marcadas para 17 de dezembro e 21 de janeiro.

Para os demais temas, os empregados reivindicam que não haja desfalque no número de bancários das agências atuais para a abertura de novas unidades e que não ocorra inaugurações sem o número adequado de trabalhadores; pagamento das horas extras para todos; fim do assédio moral e das ameaças de descomissionamento.

PSI -  O GT (Grupo de Trabalho) para discutir o PSI (Processo Seletivo Interno) – outra conquista dos empregados após 23 dias de greve deste ano – ainda não tem data agendada para ser instalado. Nesse tema a reivindicação dos bancários é o aprimoramento do programa para garantir que todos tenham oportunidades iguais na ascensão profissional.


Jair Rosa - 27/11/2013

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