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Reestruturação na Dirao faz mais vítimas

Linha fina
Direção do Banco do Brasil retira funções comissionadas de seis gerentes só em São Paulo; redução do salário bate nos 60%
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São Paulo - A reestruturação promovida pela direção do Banco do Brasil na Dirao (Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais) fez mais vítimas. Seis gerentes de São Paulo e outros por todo o país perderam suas funções comissionadas e vão sofrer redução de 60% nos salários.

Esses funcionários voltam a ser escriturários e receberão o salário de gerentes apenas por mais quatro meses, em caráter pessoal. Depois, terão os salários reduzidos se não forem realocados em novas funções comissionadas compatíveis.

"Gerentes que vinham exercendo a função há vários anos, alguns há mais de dez, foram preteridos", afirma o diretor executivo do Sindicato, Ernesto Izumi. "O Sindicato fez manifestação e, nas reuniões com a direção do BB, cobrou garantias para os funcionários, mas até agora os trabalhadores estão abandonados e a Dirao e a Gestão de Pessoas nada fizeram para ajudar", acrescenta.

Em setembro, o Sindicato recebeu denúncias de que foram concedidas promoções de um gerente de relacionamento para o cargo de gerente de negócios e de um assistente para a função de gerente de relacionamento, enquanto os antigos titulares foram preteridos. Poucos dias antes, em agosto, a Gerência Regional e a Gestão de Pessoas garantiu que o Banco do Brasil está empenhado em manter as funções, remuneração e os locais de trabalho dos funcionários da Dirao.

Orientação - "Vamos continuar cobrando o banco e o Sindicato coloca o departamento jurídico à disposição dos funcionários, pois eles podem reivindicar a manutenção salarial uma vez que exerceram funções comissionadas por mais de dez anos, conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho", orienta Ernesto.

"Reestruturação não é motivo e nem deveria ser utilizado para perseguir funcionários, fazer ajuste de contas ou beneficiar alguns em detrimento de outros", completa.


Redação - 6/11/2013

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