Pular para o conteúdo principal

Cassi tem de ser forte e para todos

Linha fina
Representantes dos funcionários rejeitaram proposta do BB de fundo que desobriga banco de contribuições futuras à caixa de assistência
Imagem Destaque
São Paulo – Investimento no modelo de Atenção Integral à Saúde, manutenção do princípio da solidariedade e garantia de cobertura do plano para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas. Essas foram algumas das premissas defendidas pelos representantes do funcionalismo, da ativa e aposentados, durante a retomada da mesa de negociação específica com o Banco do Brasil sobre a situação deficitária da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do BB), em 19 de novembro.

Na reunião, os trabalhadores discordaram da proposta do banco público de criação de um fundo para pagamento de compromisso pós-laboral. Isso significaria o BB antecipar suas contribuições à Cassi mas, em contrapartida, deixar de repassar à entidade seu percentual (4,5%) relativo a futuras aposentadorias.

Os funcionários propuseram cronograma de negociações mais intensivo e que sejam apresentadas novas propostas para serem discutidas, tanto no âmbito da sustentabilidade de longo prazo da caixa de assistência quanto em questões financeiras emergenciais.

Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, destaca que a retomada das negociações é de extrema importância. “Os sindicatos prepararão debates sobre o assunto com os funcionários de todos os segmentos dentro do banco, para iniciarmos calendário de mobilização em prol da Cassi. A construção de acordo que garanta a sustentabilidade da Cassi passa pelo envolvimento de todos.”

A próxima reunião está agendada para 3 de dezembro.


Redação com informações da Contraf-CUT – 23/11/2015
 
seja socio