São Paulo - Quem lutou sabe a importância e a força da greve. Último recurso dos bancários diante da falta de proposta da federação dos bancos (Fenaban) na mesa de negociação, a greve teve início no dia 27 de setembro e durou 21 dias.
Reunidos em assembleias realizadas em 17 de setembro, os bancários decidiram encerrar a paralisação e aceitar a proposta que garantiu, pelo oitavo ano consecutivo, aumento real com reajuste salarial de 9% (1,5% acima da inflação para todos), PLR maior (a parte fixa da regra básica da PLR cresceu 27,18% e o teto do adicional cresceu 16,66% em relação a 2010), valorização do piso de até 12%.
Dias parados – Dentre outras conquistas, os bancários garantiram o não desconto dos dias parados. Ficou acordado que a compensação seria feita até no máximo 15 de dezembro. Se houver qualquer saldo de horas após esse período, deverá ser anistiado.
“Os bancários mantiveram-se mobilizados e mostraram aos bancos que tinham razão. Está sempre nas mãos dos bancos evitar que a campanha seja resolvida com greve. Se quiserem que seja diferente no ano que vem, já sabem a receita: reconhecer e valorizar os trabalhadores”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
Redação - 15/12/2011
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Depois do fim do prazo, acordado com os banqueiros, saldo de horas dos dias parados deverá ser anistiado
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