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Ar-condicionado é sinônimo de doença no Bradesco

Linha fina
Funcionários sofrem com problemas respiratórios e denunciam falta de manutenção do sistema de refrigeração. Sindicato cobra providências do banco
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São Paulo – Tosse, rouquidão, olhos vermelhos e dificuldades para respirar. Não se trata de uma sala de espera em um pronto-socorro de hospital, mas da situação em vários setores na matriz do Bradesco, a Cidade de Deus, nos quais diversos funcionários estão com a saúde comprometida devido ao mau funcionamento do sistema de ar-condicionado.

O Sindicato já levou o problema diversas vezes à direção da empresa, mas até agora não houve medida eficaz que resolvesse a situação.

“Não há justificativa para que o Bradesco não faça um estudo aprofundado para resolver o problema. O investimento para isso seria irrisório face ao lucro líquido ajustado de R$ 4,12 bilhões obtidos apenas no terceiro trimestre de 2015”, afirma o dirigente sindical Osvaldo Caetano. “Isso evitaria, inclusive, diversos afastamentos e ausências de funcionários que ficam doentes por conta de problemas respiratórios.”

O dirigente destaca ainda que, além do Sindicato, os integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), eleitos e indicados pelo banco, também têm de se empenhar para cobrar o Bradesco. “Em breve haverá nova eleição para essa comissão e será o momento de o bancário analisar quem trabalhou de fato por um ambiente saudável e fazer uma escolha consciente de seu representante. Somente uma Cipa atuante e aliada ao Sindicato tem condições de pressionar o banco para resolver questões relativas ao ar-condicionado e outras que transtornam o dia a dia do trabalhador.”


Jair Rosa - 2/12/2015 
 
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