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![Foto: Agnaldo Azevedo](http://www.spbancarios.com.br/Uploads/ckfinder/userfiles/images/IMG_9600_materia.jpg)
A convite da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, este grupo de trabalho contou com a participação de gerentes de relacionamento da rede de agências, que propuseram aos executivos da Dipes (Diretoria de Pessoas, responsável pelo processo de ascensão) e da Diref (Diretoria de Relacionamento com Entidades e Funcionários, negociador oficial do banco) diversas medidas para dar mais transparência à metodologia.
“A mesa de discussão foi legal, porque deu liberdade e oportunidade de passar a diretores do banco a percepção da rede com relação ao encarreiramento, porque hoje as pessoas não acreditam na lisura do processo”, conta um bancário.
TAO – Um dos maiores focos de reclamações é o programa para concorrências de vagas Talento e Oportunidades (TAO), conhecido por muitos funcionários como “tenta agora otário” – devido ao alegado desprezo à meritocracia, falta de ética e critérios claros e objetivos para o preenchimento das vagas.
Uma das propostas é a disponibilização de um local fixo para divulgação das ofertas de vagas, pois, segundo queixas de bancários, muitas vezes o gestor abre o processo, avisa só o funcionário que ele quer que ocupe a função, faz sua nomeação e fecha a seleção sem nenhuma divulgação.
“Não sabemos se o banco irá atender às solicitações, mas o encontro foi bem interessante porque ele se mostrou disposto a ouvir. Sou funcionário há cinco anos e pretendo continuar crescendo lá dentro, portanto é importante saber se o banco continuará evoluindo nas políticas de ascensão.”
A priorização dos processos seletivos por meio do TAO é uma conquista da Campanha Nacional Unificada 2014. João Fukunaga, dirigente sindical e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, ressalta que o grupo de trabalho surgiu da necessidade de se discutir com as áreas responsáveis qualquer tema, sem a limitação que uma mesa de negociação implica, tanto para o banco quanto para o movimento sindical.
“Isso não quer dizer que os grupos de trabalho não tenham a responsabilidade de produzir respostas. Temos vários problemas com o atual modelo de ascensão profissional, como afirmam vários bancários. Criar regras claras e critérios é tornar o processo de ascensão transparente e seguro para os bancários, principalmente se houver feedback”, finaliza o dirigente.
Rodolfo Wrolli – 8/12/2015
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