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Rede Brasil Atual
5/12/2016
São Paulo – Os dados apresentados na quarta 30 pelo IBGE, com o sétimo trimestre seguido de queda no Produto Interno Bruto (PIB), somados com os números trazidos pelo Seade e pelo Dieese, com a manutenção do desemprego em patamares elevados, apontam para cenário econômico "perverso", sem perspectivas para a saída da crise.
A avaliação é do diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, que destaca que o mercado de trabalho informal não consegue mais absorver os trabalhadores assalariados que perderam seus empregos.
Com o aumento do desemprego, tanto formal como informal, a massa salarial diminui, reduzindo a capacidade de consumo das famílias, o que faz com que as empresas produzam menos, reduzindo contratações e demitindo, configurando um ciclo "perverso".
Para Clemente, a saída para tal quadro de recessão depende da intervenção estatal na economia. "Insistimos que a saída, em parte, para essa crise está fortemente orientada pela capacidade do Estado em realizar investimentos e gastos que reanimem a economia. Enquanto isso não acontecer, infelizmente, esses resultados de aumento de desemprego e arrocho salarial continuarão predominando nas pesquisas", afirmou o diretor em comentário na Rádio Brasil Atual na manhã de quinta 1º.
Saiba Mais
> Áudio: a íntegra da entrevista de Clemente Ganz Lúcio
5/12/2016
São Paulo – Os dados apresentados na quarta 30 pelo IBGE, com o sétimo trimestre seguido de queda no Produto Interno Bruto (PIB), somados com os números trazidos pelo Seade e pelo Dieese, com a manutenção do desemprego em patamares elevados, apontam para cenário econômico "perverso", sem perspectivas para a saída da crise.
A avaliação é do diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, que destaca que o mercado de trabalho informal não consegue mais absorver os trabalhadores assalariados que perderam seus empregos.
Com o aumento do desemprego, tanto formal como informal, a massa salarial diminui, reduzindo a capacidade de consumo das famílias, o que faz com que as empresas produzam menos, reduzindo contratações e demitindo, configurando um ciclo "perverso".
Para Clemente, a saída para tal quadro de recessão depende da intervenção estatal na economia. "Insistimos que a saída, em parte, para essa crise está fortemente orientada pela capacidade do Estado em realizar investimentos e gastos que reanimem a economia. Enquanto isso não acontecer, infelizmente, esses resultados de aumento de desemprego e arrocho salarial continuarão predominando nas pesquisas", afirmou o diretor em comentário na Rádio Brasil Atual na manhã de quinta 1º.
Saiba Mais
> Áudio: a íntegra da entrevista de Clemente Ganz Lúcio