![À direita, coronel da PM que agiu de forma ilegal ao desrespeitar o direito de mobilização sem qualquer notificação judicial Foto: Seeb-SP](/sites/default/files/styles/max_1300x1300/public/destaques/pm.jpg?itok=l6sEsg5z)
São Paulo – Na sede do Santander Brasil, onde trabalham 5 mil funcionários, a Polícia Militar protagonizou uma cena ilegal ao desrespeitar o direito de mobilização dos bancários nesta quarta-feira 20, quando foi deflagrado Dia Nacional de Luta contra a implantação de pontos da reforma trabalhista pelo banco. Sem qualquer notificação judicial, soldados comandados por um coronel usaram de truculência para coagir os funcionários a trabalharem. Veja o vídeo abaixo.
Defendendo interesses do Santander, PM desrespeita mobilização. pic.twitter.com/m8536RC1Ai
— Sind. dos Bancários (@spbancarios) 20 de dezembro de 2017
“Para a Polícia Militar ter feito o que fez, tinha que ter tido uma decisão judicial impedindo a manifestação, e ainda assim teria de ter aplicado a decisão de forma pacífica, sem jamais ter sido truculenta, ameaçando prender. E, principalmente, não poderia ter feito o papel do empregador e chamar o trabalhador para trabalhar”, afirma André Watanabe, advogado do escritório Crivelli Associados.
Apesar do episódio, a maioria dos bancários resistiu a abandonar a paralisação. Menos de 200 dos mais de 5 mil entraram. E alguns confirmaram que foram coagidos pelos gestores. “Um absurdo ter que ficar esse tempo todo esperando aqui no sol e ainda ter que ficar ouvindo o gestor que mora aqui do lado e está em casa, mandando a gente entrar para trabalhar”, reclamou uma bancária ao entrar no prédio para trabalhar.
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