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USP: sindicância muda e admite estupro na Medicina

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Parecer contradiz investigação anterior e vítima acusa professores de forjar depoimento para tratar caso como relação consensual
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São Paulo - Uma sindicândia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) admitiu caso de estupro de aluna de 22 anos. Em investigação anterior sobre o mesmo caso, o parecer havia considerado o caso como relação consensual.

A confirmação foi dada pelo diretor da FMUSP, José Costa Auler, durante a CPI da Assembleia Legislativa de Sâo Paulo nesta quinta-feira 15.

De acordo com a nova conclusão, o crime foi cometido por dois alunos, um do sexto ano e o outro em processo de residência. Ambos podem ser expulsos.

A vítima, do quinto ano, disse na mesma sessão da CPI que a comissão formada por professores na sindicância anterior, realizada no ano passado, havia forjado o seu relato. A aluna, de 22 anos, teve acesso aos documentos e constatou que o depoimento que constava como seu era falso. O diretor da FMUSP disse que confia nos professores, mas vai apurar.

Na segunda sindicância, o procedimento mudou, e de 3 homens e uma mulher presentes passou para 3 mulheres e um homem, fato que ocorreu depois de a aluna ter revelado que sofreu o estupro, em audiência pública da Comissão de Direitos Humanos.

Além da estudante, outra aluna também afirmou ter sido violentada.

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Redação, com informações do Jornal GGN - 16/1/2015

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