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PM impede entrada de manifestantes no Congresso

Linha fina
Segundo relatos, um dirigente sindical ficou ferido. Deputado Vicentinho (PT-SP) também precisou de atendimento médico
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Brasília - A atuação truculenta de policiais a uma manifestação com cerca de cinco mil pessoas diante do Congresso Nacional deixou clara a resposta que a atual presidência da Casa pretende dar a manifestações democráticas contra interesses empresariais.

> Fotos: galeria do ato e da violência
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Um grupo de trabalhadores liderados pela CUT promovia um ato contra o PL 4330, que tem o apoio dos empresários e pretende liberar a terceirização para todas as atividades da empresa, inclusive a principal (atividade-fim), algo que hoje é proibido.

O pedido de urgência para votação do texto foi aprovado ainda na terça 7 na Câmara dos Deputados, apesar das críticas dos movimentos sindical, sociais e mesmo da grande maioria de juízes do trabalho.

> PL 4330 em pauta como regime de urgência

Por volta das 15h, quando o carro de som dos manifestantes manobrava para se posicionar diante da entrada principal do Congresso, membros da polícia legislativa atiraram em um dos pneus para parar o veículo.

Diante dessa ação, PMs do Distrito Federal também entraram em cena com spray de pimenta e bombas de gás para dispersar a manifestação. A atitude da polícia gerou revolta entre os trabalhadores, que resolveram enfrentar a polícia, mesmo sob tiros de borracha.

Até o final da tarde o saldo da repressão à manifestação pacífica são dois manifestantes presos e três feridos ainda não identificados. Lideranças dos movimentos dialogam com a polícia, mas a entrada no Congresso está proibida, com exceção de funcionários.

Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, a repressão policial é só uma parte lamentável de um Congresso cada vez mais conservador. “O lamentável aqui é o Congresso querer votar o PL 4300, onde o governo se coloca contra a base aliada, querer votar um projeto contra os trabalhadores. Resta a resistência e o enfrentamento”.


CUT - 7/4/2015
(Atualizado às 21h43)

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