São Paulo – A Caixa Econômica Federal continuará sendo um banco 100% público, como os trabalhadores querem e tanto lutaram para manter. O anúncio foi feito há pouco em coletiva de imprensa pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pela presidenta da Caixa, Miriam Belchior.
Desde o final de 2014, diante de informações veiculadas pela imprensa de que o banco federal poderia ser privatizado, bancários e Sindicato mobilizaram-se pela manutenção do banco 100% público.
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, saúda os trabalhadores pela campanha vitoriosa. “Fizemos uma grande luta pela Caixa 100% pública e vencemos. Parabéns aos bancários e bancárias do banco federal pela participação maciça nessa campanha.”
“Nossa mobilização pela Caixa 100% pública foi forte, fomos às ruas, cobramos posição oficial por meio de ofício enviado pelo movimento sindical à presidência da Caixa, mas essa luta não acabou. Agora, queremos o fortalecimento do banco público com mais contratações e melhores condições de trabalho. Lutamos em defesa do papel social da Caixa Federal, fundamental para o país”, ressalta Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato.
Seguridade – “A Caixa Econômica continuará sendo uma empresa 100% pública, mas a atividade de seguros que hoje já tem sócios privados nós vamos modificar”, disse Joaquim Levy durante a coletiva, referindo-se à Caixa Seguridade.
“Nós temos uma avaliação que o negócio de seguridade tem um enorme potencial futuro, muito pelo momento que o país vive, com aumento de renda. A Caixa quer estar bem posicionada para aproveitar esse momento”, afirmou Miriam Belchior, para quem o banco tem condições de fazer a abertura com o mesmo êxito que o feito com a BB Seguridade. “Vamos convidar os principais bancos de investimento atuantes no país para fazer esse estudo de viabilidade, para então decidir ou não pela abertura de capital.”
Levy afirmou que a intenção é que a abertura de capital das participações da Caixa na área de seguros seja feita este ano, mas prazo vai depender das condições do mercado. Para Miriam Belchior, a medida deverá ajudar na expansão do banco.
Redação, com informações do G1 - 8/4/2015
