São Paulo – Além da mobilização em São Paulo de bancários e outras categorias, já havia registros no final da manhã de atos contra o PL da Terceirização ( PL 4330) também no ABC Paulista, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, em São Jose dos Campos, Recife, Maceió e São Luis.
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Em Brasília, mais de 10 mil motoristas e cobradores de ônibus de todas as empresas do transporte coletivo paralisaram o trabalho por mais de três horas, a partir das 4h da manhã.
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Os trabalhadores da limpeza urbana cruzaram os braços diante da empresa Valor Ambiental, de onde não saíram os caminhões de coleta nem ônibus de transporte dos garis para os pontos de trabalho.
Os funcionários dos Correios também pararam em vários centros e agências da empresa. Antes de participar da tomada da Rodoviária no final da tarde, os carteiros programaram para 14h protesto junto ao Anexo II da Câmara dos Deputados.
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Ainda na capital federal, centenas de instalações comerciais e bancárias amanheceram com cartazes contra a PL da Terceirização. Comerciários, bancários, vigilantes, transportadores de valores, hoteleiros, radialistas, jornalistas também realizaram atividades ao longo da manhã e início da tarde.
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Professores, funcionários e alunos da UnB aderiram ao movimento. Na rede pública, os docentes compactaram as aulas pela manhã para poderem participar das atividades. Trabalhadores em TI fizeram ato às 10h, diante da Global Web. Os servidores municipais de São João D’Aliança se somam à paralisação.
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ABC – Os metalúrgicos do ABC pararam a pista sentido Santos-capital da Via Anchieta, na Grande São Paulo, com a presença do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, e do secretário-geral da central, Sérgio Nobre.
Mais de cinco mil trabalhadores da Ford e da Mercedes participaram da mobilização. O pessoal da Ford que faz o turno da manhã decidiu, durante o ato, aderir à paralisação.
Os militantes que atuam na Mercedes compareceram apesar de uma tentativa da empresa de barrar o protesto. A montadora suspendeu os ônibus fretados que costumam levar os trabalhadores de casa para a empresa, mas não conseguiu impedir a presença daqueles que são contra o PL 4330.
O presidente da CUT acusou a maioria dos deputados que aprovou o PL da Terceirização de uma truculência sem precedentes. “Nem mesmo na ditadura militar tiveram a ousadia de tentar rasgar a CLT como esses deputados fizeram. Eles, para atender aos interesses dos patrões, estão tentando tirar todos os nossos direitos conquistados.”
Mais Brasil – No Rio Grande do Sul, em diversas cidades, sindicatos realizaram mobilizações e paralisações. Transportes pararam em Passo Fundo, Pelotas e, parcialmente, em Porto Alegre. Houve também panfletagem e debates públicos por diversas outras cidades gaúchas. Em Porto Alegre grande parte das agências bancárias de bancos privados também fechou.
Para o do meio-dia, estava previsto um ato público no centro da capital gaúcha, organizado pela CUT-RS e sindicatos.
Em Recife rodoviários e metroviários aderiram à paralisação. Bancários, professores e servidores da Prefeitura de Recife e do Tribunal de Justiça de Pernambuco também cruzam os braços. Em Maceió e São Luís, protestos interditam avenidas e a entrada de universidades.
Em Salvador, bancários adiaram a abertura de agências bancárias. O protesto contra o PL da Terceirização teve adesão de rodoviários, que atrasaram a circulação de ônibus, e dos portuários. A rodovia BR-324 foi bloqueada no sentido de Feira de Santana.
Em João Pessoa houve marcha de protesto que encerrou no início da tarde. Outra passeata encerrou-se pouco depois das 13h em Teresina.
De acordo com o UOL, foram registradas mobilizações em Rio Branco (Ac), Porto Velho (RR), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Vitória e Serra (ES), Foz do Iguaçu (RS), Aracaju (SE), Campina Grande (PB), Criciúma e Florianópolis (SC) e Votorantim, Paulínia, Santos, Sumaré e São José dos Campos (SP)
Redação, com informações da CUT – 15/4/2015
(Atualizada às 17h58)
