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São Paulo – Manter a contribuição mensal dos funcionários à Cassi (Caixa de Assistência) em 3% do salário, respeitar o princípio da solidariedade, não reajustar a coparticipação nem criar novas cobranças até o encerramento das negociações com os representantes dos trabalhadores sobre o plano de saúde.
Esses compromissos foram assumidos pelos diretores do Banco do Brasil em reunião com a Comissão de Empresa dos Funcionários e integrantes de associações de trabalhadores da ativa e aposentados ocorrida na terça 12.
João Fukunaga, diretor do Sindicato (na foto, o segundo da direita para a esquerda), participou dos debates e destaca que os bancários estão apreensivos com a situação da Cassi, que apresentou déficit de R$ 108 milhões em 2014. “Foi positivo o banco sinalizar que quer discutir o problema com os funcionários. Ninguém aceitava o fato de a instituição querer impor ao empregado o acerto do déficit, por meio de um aumento na participação de 3% para 4,5% do salário e desembolso de R$ 1.500 para franquiar internações. Com tudo suspenso, teremos tranquilidade para chegar a acordo justo para o corpo social.”
Outro tema essencial para o movimento sindical é o respeito ao princípio da solidariedade na Cassi, o qual garante a manutenção do plano de saúde quando o funcionário se aposenta. Nessa questão, o BB informou querer aprimorar o modelo, mas não apresentou proposta. “Achamos positiva a discussão, mas reforçamos que não abrimos mão da solidariedade entre ativos e aposentados que é um dos grandes avanços do funcionalismo na Cassi.”
O banco também reconheceu que a Estratégia de Saúde da Familia (ESF) tem custo mais baixo para a Cassi. Os dirigentes sindicais cobraram mais investimentos para melhorar as CliniCassis, que são essenciais para o sucesso da ESF.
A negociação será retomada em 19 de maio e contará também com a participação de conselheiros eleitos dos funcionários na Cassi.
Jair Rosa – 13/5/2015
Esses compromissos foram assumidos pelos diretores do Banco do Brasil em reunião com a Comissão de Empresa dos Funcionários e integrantes de associações de trabalhadores da ativa e aposentados ocorrida na terça 12.
João Fukunaga, diretor do Sindicato (na foto, o segundo da direita para a esquerda), participou dos debates e destaca que os bancários estão apreensivos com a situação da Cassi, que apresentou déficit de R$ 108 milhões em 2014. “Foi positivo o banco sinalizar que quer discutir o problema com os funcionários. Ninguém aceitava o fato de a instituição querer impor ao empregado o acerto do déficit, por meio de um aumento na participação de 3% para 4,5% do salário e desembolso de R$ 1.500 para franquiar internações. Com tudo suspenso, teremos tranquilidade para chegar a acordo justo para o corpo social.”
Outro tema essencial para o movimento sindical é o respeito ao princípio da solidariedade na Cassi, o qual garante a manutenção do plano de saúde quando o funcionário se aposenta. Nessa questão, o BB informou querer aprimorar o modelo, mas não apresentou proposta. “Achamos positiva a discussão, mas reforçamos que não abrimos mão da solidariedade entre ativos e aposentados que é um dos grandes avanços do funcionalismo na Cassi.”
O banco também reconheceu que a Estratégia de Saúde da Familia (ESF) tem custo mais baixo para a Cassi. Os dirigentes sindicais cobraram mais investimentos para melhorar as CliniCassis, que são essenciais para o sucesso da ESF.
A negociação será retomada em 19 de maio e contará também com a participação de conselheiros eleitos dos funcionários na Cassi.
Jair Rosa – 13/5/2015