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São Paulo – Os bancários que utilizam o transporte disponibilizado pelo Itaú para chegar até o CAT (Centro Administrativo Tatuapé) tiveram um começo de semana bem mais difícil nesta segunda-feira 15, primeiro dia da unificação do serviço no metrô Tatuapé. Trabalhadores, incluídos os com deficiência física, tiveram de enfrentar a chuva e o frio em locais sem cobertura para aguardar os veículos que realizam o translado.
> Fotos: veja as condições impostas no local
“O Itaú queria encerrar o transporte do metrô Carrão já no dia 4 de maio sem comunicar devidamente os funcionários, mas o Sindicato interferiu e conseguiu adiar a unificação no metrô Tatuapé até o dia 1º de junho. Entretanto, novamente o banco não comunicou todos os trabalhadores e conseguimos novamente adiar o fim do transporte no Carrão, desta vez para o dia 15 de junho”, explicou o dirigente sindical Sérgio Lopes, o Serginho. “Ainda assim a comunicação não foi suficiente. A grade de horários está praticamente escondida no portal do Itaú”.
No primeiro dia do novo sistema foram identificadas falhas no atendimento aos bancários, prejudicando de forma ainda mais grave os trabalhadores com deficiência física. Ao contrário do prometido, o local de espera não possui cobertura adequada contra a chuva, deixando os trabalhadores, já submetidos a longas filas, ao sabor do tempo.
O mesmo vale para o espaço exclusivamente destinado para a espera dos trabalhadores com deficiência física, que são forçados a descer uma rampa descoberta e adentrar nas vans debaixo de chuva. Além disso, o banco não disponibilizou um funcionário para auxiliar os deficientes físicos, que contam apenas com a ajuda dos trabalhadores do metrô, muitas vezes em número insuficiente. De acordo com Serginho, nesta segunda 15 o único funcionário era da Predial, que anotava o horário de chegada e saída das vans.
“O ideal era manter o transporte tanto no metrô Carrão, quanto no metrô Tatuapé. Diante da recusa do Itaú em proporcionar isso aos seus funcionários, o Sindicato reivindica um serviço de qualidade para atender os bancários. Os veículos saem em intervalos muito grandes, de 40 minutos, quando o certo seria de 10 em 10 minutos. Um cadeirante chegou a esperar quase uma hora pela van. Solicitamos a reposição do segundo veículo que atendia os deficientes físicos no Carrão e mais dois microônibus para o atendimento comum, um circulando durante todo o dia e outro extra para o horário de pico”, afirmou o dirigente sindical.
“As condições dos locais de espera pelos veículos também precisam ser revistas imediatamente. É inaceitável que o trabalhador tenha que enfrentar chuva e frio, ainda mais com deficiência física”, enfatiza Serginho.
Leia mais
> Falta até cinto nas vans contratadas pelo Itaú
> Itaú corta transporte usado por cadeirantes
Felipe Rousselet – 15/06/2015
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No primeiro dia do novo sistema foram identificadas falhas no atendimento aos bancários, prejudicando de forma ainda mais grave os trabalhadores com deficiência física. Ao contrário do prometido, o local de espera não possui cobertura adequada contra a chuva, deixando os trabalhadores, já submetidos a longas filas, ao sabor do tempo.
O mesmo vale para o espaço exclusivamente destinado para a espera dos trabalhadores com deficiência física, que são forçados a descer uma rampa descoberta e adentrar nas vans debaixo de chuva. Além disso, o banco não disponibilizou um funcionário para auxiliar os deficientes físicos, que contam apenas com a ajuda dos trabalhadores do metrô, muitas vezes em número insuficiente. De acordo com Serginho, nesta segunda 15 o único funcionário era da Predial, que anotava o horário de chegada e saída das vans.
“O ideal era manter o transporte tanto no metrô Carrão, quanto no metrô Tatuapé. Diante da recusa do Itaú em proporcionar isso aos seus funcionários, o Sindicato reivindica um serviço de qualidade para atender os bancários. Os veículos saem em intervalos muito grandes, de 40 minutos, quando o certo seria de 10 em 10 minutos. Um cadeirante chegou a esperar quase uma hora pela van. Solicitamos a reposição do segundo veículo que atendia os deficientes físicos no Carrão e mais dois microônibus para o atendimento comum, um circulando durante todo o dia e outro extra para o horário de pico”, afirmou o dirigente sindical.
“As condições dos locais de espera pelos veículos também precisam ser revistas imediatamente. É inaceitável que o trabalhador tenha que enfrentar chuva e frio, ainda mais com deficiência física”, enfatiza Serginho.
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Felipe Rousselet – 15/06/2015