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São Paulo – Demissões por justa causa estão crescendo e assustando os bancários do Itaú. “Está se tornando uma constante e quando tivemos o Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú, para debatermos nossa campanha salarial, essa realidade veio de todos os estados do país”, conta Marta Soares, diretora do Sindicato. Para a dirigente, os casos mostram que a pressão por resultados é causadora da maioria dessas demissões.
“Nós últimos meses, pelo que acompanhamos aqui no Sindicato, é frustrante saber que um dos funcionários demitidos tinha 30 anos de banco e boa parte deles com mais de 17 anos de trabalho prestados”, aponta Marta. Segundo relatam os bancários, é comum os trabalhadores acabarem infringindo artigos do código de ética para conseguir cumprir metas. “O banco obriga os funcionários a seguir um código de ética totalmente absurdo, rígido e injusto. Um simples ato de abrir a porta para um colega que esqueceu a funcional ou responder um e-mail que não seja corporativo acaba levando o bancário à demissão. Sem perceber, para não atrasar o serviço, eles cometem infrações consideradas pelo Itaú como justa causa”, explica.
Orientação – O Sindicato constantemente alerta os funcionários do banco na questão das demissões por justa causa, lembrando que usem com responsabilidade as ferramentas do banco e procurem ler tudo o que está em seu contrato de trabalho e o que assinam, principalmente o código de ética. “O que presenciamos é que essa prática está se tornando muito corriqueira e o alerta que fica é que ‘a corda sempre vai arrebentar para o lado mais fraco’. Pressão por resultados não valem uma demissão e devem ser denunciadas ao Sindicato”, reforça Marta.
Luana Arrais – 13/7/2015
“Nós últimos meses, pelo que acompanhamos aqui no Sindicato, é frustrante saber que um dos funcionários demitidos tinha 30 anos de banco e boa parte deles com mais de 17 anos de trabalho prestados”, aponta Marta. Segundo relatam os bancários, é comum os trabalhadores acabarem infringindo artigos do código de ética para conseguir cumprir metas. “O banco obriga os funcionários a seguir um código de ética totalmente absurdo, rígido e injusto. Um simples ato de abrir a porta para um colega que esqueceu a funcional ou responder um e-mail que não seja corporativo acaba levando o bancário à demissão. Sem perceber, para não atrasar o serviço, eles cometem infrações consideradas pelo Itaú como justa causa”, explica.
Orientação – O Sindicato constantemente alerta os funcionários do banco na questão das demissões por justa causa, lembrando que usem com responsabilidade as ferramentas do banco e procurem ler tudo o que está em seu contrato de trabalho e o que assinam, principalmente o código de ética. “O que presenciamos é que essa prática está se tornando muito corriqueira e o alerta que fica é que ‘a corda sempre vai arrebentar para o lado mais fraco’. Pressão por resultados não valem uma demissão e devem ser denunciadas ao Sindicato”, reforça Marta.
Luana Arrais – 13/7/2015