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São Paulo – Uma série de desrespeitos dirigidos a uma bancária, dentre eles o assédio sexual, levou o Ministério do Trabalho a multar o Desenvolve SP. Os abusos começaram como reação à atuação combativa da trabalhadora à frente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), o que causou sua demissão. Após ação judicial movida pelo Sindicato, ela foi reintegrada.
Ao apurar o caso, a auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego Luciana Veloso, descobriu uma série de irregularidades praticadas no Desenvolve SP, como discriminação de gênero, assédio sexual e moral dirigidos às bancárias. As agressões partiram do então superintendente, que foi promovido a diretor.
O banco foi multado no dia 28 de julho. Segundo Luciana Veloso, responsável pela fiscalização, o Desenvolve SP foi autuado por violar a Convenção de Belém do Pará, que tipifica como violência contra a mulher a violência física, sexual e psicológica ocorrida no local de trabalho.
A auditora informou que o superintendente por mais de uma vez deixou as bancárias em situação humilhante, proferindo com frequência frases de cunho misógino e palavreado vulgar. Misoginia é o termo que caracteriza a repulsa, desprezo ou ódio contra as mulheres.
“A mulher está mais sujeita ao assédio sexual em todas as carreiras e isso se deve, principalmente, à cultura brasileira de ‘objetificação do corpo feminino’ e pela ideia enganosa de que mulheres ‘dizem não querendo dizer sim’, já que esse tipo de mentalidade infelizmente permeia toda a sociedade, independente da condição social ou do nível de escolaridade”, afirma Luciana.
Assédio aumentou – Os assédios moral e sexual no local de trabalho estão muito presentes no dia-a-dia, e as vítimas, na maioria dos casos, são mulheres, ressalta Luciana. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam que 52% das mulheres economicamente ativas já foram assediadas sexualmente.
No setor financeiro, a prática também vem aumentando exponencialmente se forem levados em consideração os dados da consulta nacional feita com os bancários. No ano passado, 1% dos empregados de bancos respondeu que o combate ao assédio sexual deve ser a prioridade da Campanha Nacional. Este número subiu para 12% na consulta deste ano, respondida por mais de 48 mil trabalhadores.
“O que chama a atenção é que esse tipo de comportamento está aumentando e parece que os assediadores estão perdendo a vergonha”, critica a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “As bancárias devem denunciar ao Sindicato se estiverem sofrendo assédio sexual e a sociedade não deve aceitar esse tipo de prática abjeta e vergonhosa”, afirma.
Para denunciar ligue 3188-5200. O anonimato é garantido. O Sindicato também possui canal de combate a todo tipo de assédio moral que garante o sigilo da vítima. Para denunciar acesse aqui.
Ao apurar o caso, a auditora fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego Luciana Veloso, descobriu uma série de irregularidades praticadas no Desenvolve SP, como discriminação de gênero, assédio sexual e moral dirigidos às bancárias. As agressões partiram do então superintendente, que foi promovido a diretor.
O banco foi multado no dia 28 de julho. Segundo Luciana Veloso, responsável pela fiscalização, o Desenvolve SP foi autuado por violar a Convenção de Belém do Pará, que tipifica como violência contra a mulher a violência física, sexual e psicológica ocorrida no local de trabalho.
A auditora informou que o superintendente por mais de uma vez deixou as bancárias em situação humilhante, proferindo com frequência frases de cunho misógino e palavreado vulgar. Misoginia é o termo que caracteriza a repulsa, desprezo ou ódio contra as mulheres.
“A mulher está mais sujeita ao assédio sexual em todas as carreiras e isso se deve, principalmente, à cultura brasileira de ‘objetificação do corpo feminino’ e pela ideia enganosa de que mulheres ‘dizem não querendo dizer sim’, já que esse tipo de mentalidade infelizmente permeia toda a sociedade, independente da condição social ou do nível de escolaridade”, afirma Luciana.
Assédio aumentou – Os assédios moral e sexual no local de trabalho estão muito presentes no dia-a-dia, e as vítimas, na maioria dos casos, são mulheres, ressalta Luciana. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam que 52% das mulheres economicamente ativas já foram assediadas sexualmente.
No setor financeiro, a prática também vem aumentando exponencialmente se forem levados em consideração os dados da consulta nacional feita com os bancários. No ano passado, 1% dos empregados de bancos respondeu que o combate ao assédio sexual deve ser a prioridade da Campanha Nacional. Este número subiu para 12% na consulta deste ano, respondida por mais de 48 mil trabalhadores.
“O que chama a atenção é que esse tipo de comportamento está aumentando e parece que os assediadores estão perdendo a vergonha”, critica a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “As bancárias devem denunciar ao Sindicato se estiverem sofrendo assédio sexual e a sociedade não deve aceitar esse tipo de prática abjeta e vergonhosa”, afirma.
Para denunciar ligue 3188-5200. O anonimato é garantido. O Sindicato também possui canal de combate a todo tipo de assédio moral que garante o sigilo da vítima. Para denunciar acesse aqui.
Rodolfo Wrolli – 7/8/2015