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São Paulo – Para qualquer instituição financeira, a segurança dos seus funcionários e clientes deveria ser uma prioridade. Porém, a prática de não alocar vigilantes e equipamentos de segurança essenciais nas chamadas agências de negócios está cada vez mais disseminada entre os grandes bancos.
Esse é o caso do Santander. Desde a quarta-feira 29, dirigentes sindicais paralisam uma agência de negócios, localizada na zona sul da capital paulista, em protesto contra o fato de o banco ter demitido os vigilantes que faziam a segurança do local e retirado a porta giratória equipada com detector de metal. Nos últimos dois anos, o local já sofreu seis assaltos e, no último fim de semana, teve os caixas eletrônicos e a retaguarda arrombados.
“O Santander alega que este modelo de agência de negócios não possui caixas físicos e, portanto, não seriam necessárias as medidas de segurança. Porém, o assaltante não sabe desse fato. Fora que no local existem terminais de autoatendimento, que são abastecidos no interior da agência”, diz a dirigente sindical Wanessa Queiroz. “O banco não pode investir em segurança apenas com o objetivo de proteger o seu erário. A vida de clientes, usuários e trabalhadores deve estar em primeiro lugar”, acrescenta.
A abertura de agências sem vigilantes e os devidos equipamentos de segurança é vedada pela Lei da Segurança Bancária (7.102/83). Em 2014, durante reuniões da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp), a Polícia Federal aplicou multas contra 21 bancos por desrespeitarem essa legislação, totalizando R$ 19 milhões em punições. Desde o início da paralisação, dirigentes sindicais estão coletando centenas de adesões a um abaixo-assinado que será entregue ao Santander, reivindicando que o banco cumpra a legislação e comprometa-se com a segurança da agência.
“Os clientes, moradores e trabalhadores do entorno da agência são solidários à nossa luta. Enquanto o Santander não contratar vigilantes e instalar os devidos equipamentos de segurança, manteremos a paralisação. Os bancários não podem trabalhar com medo e, muito menos, ter sua vida colocada em risco por conta da ganância do banco”, enfatiza Wanessa.
Campanha Nacional Unificada 2015 – Uma das reivindicações da categoria no eixo “segurança” é justamente a permanência de dois vigilantes por andar nas agências, inclusive as de negócios. A pauta completa da Campanha Nacional Unificada 2015 será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto.
Esse é o caso do Santander. Desde a quarta-feira 29, dirigentes sindicais paralisam uma agência de negócios, localizada na zona sul da capital paulista, em protesto contra o fato de o banco ter demitido os vigilantes que faziam a segurança do local e retirado a porta giratória equipada com detector de metal. Nos últimos dois anos, o local já sofreu seis assaltos e, no último fim de semana, teve os caixas eletrônicos e a retaguarda arrombados.
“O Santander alega que este modelo de agência de negócios não possui caixas físicos e, portanto, não seriam necessárias as medidas de segurança. Porém, o assaltante não sabe desse fato. Fora que no local existem terminais de autoatendimento, que são abastecidos no interior da agência”, diz a dirigente sindical Wanessa Queiroz. “O banco não pode investir em segurança apenas com o objetivo de proteger o seu erário. A vida de clientes, usuários e trabalhadores deve estar em primeiro lugar”, acrescenta.
A abertura de agências sem vigilantes e os devidos equipamentos de segurança é vedada pela Lei da Segurança Bancária (7.102/83). Em 2014, durante reuniões da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp), a Polícia Federal aplicou multas contra 21 bancos por desrespeitarem essa legislação, totalizando R$ 19 milhões em punições. Desde o início da paralisação, dirigentes sindicais estão coletando centenas de adesões a um abaixo-assinado que será entregue ao Santander, reivindicando que o banco cumpra a legislação e comprometa-se com a segurança da agência.
“Os clientes, moradores e trabalhadores do entorno da agência são solidários à nossa luta. Enquanto o Santander não contratar vigilantes e instalar os devidos equipamentos de segurança, manteremos a paralisação. Os bancários não podem trabalhar com medo e, muito menos, ter sua vida colocada em risco por conta da ganância do banco”, enfatiza Wanessa.
Campanha Nacional Unificada 2015 – Uma das reivindicações da categoria no eixo “segurança” é justamente a permanência de dois vigilantes por andar nas agências, inclusive as de negócios. A pauta completa da Campanha Nacional Unificada 2015 será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto.
Felipe Rousselet – 7/8/2015